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Relatório denuncia descaso das redes sociais na eleição: 'Não acham que importa porque é o Brasil'

© AP Photo / Tony AvelarFuncionárias do Facebook posam para foto com novo logo no exterior da sede da empresa na cidade de Menlo Park, na Califórnia, EUA, 28 de outubro de 2021
Funcionárias do Facebook posam para foto com novo logo no exterior da sede da empresa na cidade de Menlo Park, na Califórnia, EUA, 28 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2022
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O YouTube e a Meta (empresa extremista banida no território da Rússia) estão permitindo a disseminação de desinformação sobre a campanha eleitoral do Brasil, denuncia um relatório da Global Witness.
As redes sociais voltaram a figurar no epicentro da política nacional, em meio às críticas diante do amplo espaço para divulgação de notícias falsas e toda sorte de desinformação sobre os candidatos à presidência, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Global Witness produziu um relatório com uma série de anúncios políticos classificados como propositalmente enganosos, "que aumentam a amargura em uma eleição já polarizada e violenta".
A publicação destaca que alguns dos anúncios simulados exortavam as pessoas a não votar, outros questionaram a credibilidade da eleição, e alguns deram uma data falsa para contagem das cédulas.
Ainda assim, o YouTube aprovou todos eles, sendo que a Meta aprovou metade, disse a Global Witness.
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A ONG entende que existe negligência das empresas de tecnologia norte-americanas. "Eles não acham que isso importa porque é o Brasil. Os acionistas da Meta e do Google estão nos EUA, não aqui", disse a diretora da entidade, Marie Santini.
"Eles não querem fazer isso porque é caro", disse ela.
Para Jon Lloyd, consultor sênior da Global Witness, é "chocante que essas grandes empresas, com a proeza tecnológica que claramente possuem, sejam incapazes de eliminar uma desinformação tão flagrante".
"Se já não era óbvio, agora deveria ser inegável até mesmo para o maior cético: as empresas de mídia social estão falhando fundamentalmente em sua responsabilidade de impedir que os processos democráticos sejam prejudicados por enganos falsos", comentou.
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