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Moscou diz que pressão ocidental para forçar a Sérvia a sancionar a Rússia viola lei internacional

© Sputnik / Alexander VilfAleksandr Grushko, vice-chanceler russo (foto de arquivo).
Aleksandr Grushko, vice-chanceler russo (foto de arquivo).  - Sputnik Brasil, 1920, 17.10.2022
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Vice-chanceler russo Aleksandr Grushko diz que, embora o Ocidente apele constantemente à ordem baseada em regras, também atropela os princípios do direito internacional.
A pressão que os países ocidentais exercem sobre a Sérvia para forçá-la a apoiar sanções contra a Rússia é sem princípios, inaceitável e contra o direito internacional. A declaração foi dada pelo vice-chanceler russo Aleksandr Grushko, em entrevista concedida nesta segunda-feira (17).
"Não há uma política real aqui, mas há um desejo de punir a Sérvia por sua insubordinação, por sua posição de princípio, pelo fato de a Sérvia defender seus interesses nacionais. Vemos que eles já ultrapassaram a linha, porque as sanções contra a Rússia são ilegais, isso é bastante óbvio. Cerca de 12.000 sanções foram introduzidas, mas agora estão impondo sanções contra nós de forma a punir diretamente a Sérvia, privando-a de acesso ao petróleo russo", disse Grushko.
O diplomata acrescentou que, embora o Ocidente apele constantemente à ordem baseada em regras, também atropela os princípios do direito internacional.
"O que está sendo feito contra a Sérvia não é apenas imoral, mas também contrário ao direito internacional, e essa pressão é absolutamente sem princípios e inaceitável. Os assuntos internacionais não são conduzidos assim em uma sociedade civilizada", disse o diplomata russo.
Uma mulher sérvia não identificada inspeciona os destroços de sua casa, destruída em ataques aéreos da OTAN na vila de Vidrici, perto de Sokolac, cerca de 50 km a nordeste de Sarajevo, 30 de agosto de 1995 - Sputnik Brasil, 1920, 04.10.2022
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Em 6 de outubro, a União Europeia (UE) anunciou o oitavo pacote de sanções contra Moscou que, entre outras coisas, estabelece um limite para o preço das exportações russas de petróleo marítimo, coordenado pelos aliados do G7. A medida entrará em vigor a partir de 5 de dezembro para o petróleo bruto e a partir de 5 de fevereiro para os derivados de petróleo.

O pacote foi ativamente apoiado pela Croácia, que recebe navios-tanque com produtos petrolíferos através do porto de Omisalj, localizado na ilha de Krk, no mar Adriático. De lá, o petróleo é enviado para a Sérvia por meio de um oleoduto para ser processado na refinaria de petróleo do país, que é 56,15% de propriedade das empresas russas do Grupo Gazprom.
Segundo o ministro do Interior sérvio, Aleksandr Vulin, o oitavo pacote de sanções contra a Rússia é também o primeiro pacote de sanções contra a Sérvia, que depende do fornecimento de petróleo russo através da Croácia.
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