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Irã e outros 9 países se recusaram a participar da votação contra referendos na ONU

© AP Photo / Eduardo MunozO presidente do Irã, Ebrahim Raisi, discursa remotamente na 76ª Sessão da Assembleia Geral da ONU por vídeo gravado, em 21 de setembro de 2021
O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, discursa remotamente na 76ª Sessão da Assembleia Geral da ONU por vídeo gravado, em 21 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2022
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Dez países se recusaram a participar da votação da resolução antirrussa na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que não reconheceu os referendos realizados nas repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) e nas regiões de Zaporozhie e Kherson.
De acordo com os resultados, os representantes do Azerbaijão, Camarões, Burkina Faso, Djibuti, El Salvador, Irã, Guiné Equatorial, Venezuela, Turcomenistão e São Tomé e Príncipe rejeitaram fazer parte da votação, mobilizada pelos Estados Unidos e seus aliados ocidentais.
Ao todo, 143 países votaram a favor da resolução. Rússia, Belarus, Coreia do Norte, RAE e Nicarágua votaram contra e outras 35 nações se abstiveram, entre elas a China.
Índia, Cuba, Argélia, Armênia, Tadjiquistão, Uzbequistão, Paquistão, Bolívia, República Centro-Africana, África do Sul, Eritreia, Etiópia e outros estados estão entre os que optaram pela abstenção.
O bloco de países ocidentais, liderado pelos EUA, preparou a resolução para não reconhecer os referendos nas quatro regiões que aderiram à Rússia recentemente.
O documento condena Moscou e expressa "compromisso com a soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas".
De acordo com o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, os EUA e seus aliados realizaram uma campanha sem precedentes para que países mais pobres votassem a favor da resolução.
Na última segunda-feira (10), a Rússia pediu que a votação fosse secreta. Para Moscou, a medida reduziria o número de países apoiadores do projeto, pois as nações se sentiriam coagidas a votar a favor do Ocidente, por temer sanções econômicas, como as impostas à Rússia e àqueles que votam ao seu lado. No entanto, a Assembleia Geral não apoiou a proposta.
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Em 29 de setembro, Putin assinou decretos de adesão dos territórios de Kherson e Zaporozhie e das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) à Rússia. Os referendos sobre a adesão das regiões à Rússia foram realizados de 23 a 27 de setembro, e todos os quatro territórios votaram a favor da integração.
Após a apuração de 100% dos votos, 99,23% dos eleitores se manifestaram a favor da adesão na RPD; 98,42% na RPL; 87,05% em Kherson; e 93,11% em Zaporozhie.
A independência da RPD e da RPL já havia sido reconhecida pela Rússia no dia 21 de fevereiro, após as autoridades das repúblicas populares solicitarem ajuda a Moscou devido à intensificação de ataques ucranianos.
A operação militar especial, com o objetivo de ajudar as repúblicas e "desnazificar a Ucrânia", começou pouco tempo depois, em 24 de fevereiro.
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