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Estratégia de segurança nacional dos EUA descreve Rússia como ameaça e foca em conter China

© AP Photo / Frederic J. Brown / PoolO secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (E), e o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan (D)
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (E), e o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan (D) - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2022
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O governo nos Estados Unidos, de Joe Biden, declarou nesta quarta-feira (12) que seus maiores desafios para os próximos anos serão "superar a China" e "conter a Rússia".
O plano de 48 páginas enfatiza que o objetivo norte-americano, a longo prazo, é fazer frente à ascensão de Pequim e conter sua influência em outros continentes.
O documento, embora não cite diretamente Brasil, apresenta a promessa de "mobilizar financiamento e outras formas de apoio para promover a conservação da Amazônia". A publicação afirma que Rússia e China "representam desafios diferentes".
Enquanto a Rússia é descrita como um desafio imediato, a China é apresentada como um país com a "intenção de remodelar a ordem internacional e, cada vez mais, dispõe de poder econômico, diplomático, militar e tecnológico para avançar este objetivo".
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O governo dos EUA reconhece que "quebrou a linha divisória entre política interna e externa", e sugere que sua própria autoridade, para "defender nossa pátria, nossos aliados, parceiros e interesses no exterior, e nossos valores em todo o mundo", substitui os governos locais.
Segundo o documento, as políticas de Xi Jinping, presidente da China, almejam "sobrepor sua governança autoritária com uma política externa revisionista".
Para conter Pequim, Biden traça três pontos: investir na "competitividade, inovação, resiliência e democracia" domésticas; "alinhar" os esforços com aliados e parceiros, "agindo com propósito e em causa comum"; e "competir responsavelmente com a China para defender nossos interesses e construir nossa visão para o futuro".
A seção militar deixa claro os esforços para competir com os chineses nas frentes espaciais e ciberespaciais, além da marítima, instando seus aliados para uma ação conjunta.
A estratégia também acusa Pequim de ter ambições de "criar uma esfera reforçada de influência no Indo-Pacífico e se tornar a principal potência global".
"Reconhecemos que a globalização trouxe benefícios imensos para os EUA e para o mundo, mas um ajuste é agora necessário para lidar com as mudanças globais dramáticas como o aumento da desigualdade entre e dentro dos países, a ascensão da China como o nosso principal competidor e um de nossos maiores parceiros comerciais e tecnologias emergentes que não se encaixam nas regras e regulações vigentes", concluiu o documento.
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