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Petista mata amigo bolsonarista a facadas e alega legítima defesa

© Sputnik / Solon NetoMultidão em ato de lançamento da pré-candidatura de Lula da Silva à presidência da República, em 7 de julho, no Rio de Janeiro
Multidão em ato de lançamento da pré-candidatura de Lula da Silva à presidência da República, em 7 de julho, no Rio de Janeiro - Sputnik Brasil, 1920, 05.10.2022
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Outro caso de assassinato por motivação política acontece e se soma a outros cincos já ocorridos neste ano, no entanto, foi o primeiro em que a ação foi praticada por um apoiador do ex-presidente Lula.
Em depoimento hoje (5) à polícia, o eletricista Luiz Antonio Ferreira da Silva, 42 anos, confessou ter matado um amigo a facadas em legítima defesa dentro da casa onde moravam em Itanhaém (SP) na terça-feira (4).
De acordo com a Folha de São Paulo, Silva relatou que o desentendimento começou após a vítima, o estilista José Roberto Gomes Mendes, 51 anos, afirmar, enquanto almoçavam, que "todo o petista era ladrão" e levantar da mesa para atirar uma panela e um rádio na sua direção, segundo a versão contada pelo petista em depoimento.
Em seguida, o eletricista afirmou ter respondido: "Você está comendo a comida que o petista comprou". Depois, disse ter sido atacado com a mesma faca que ele usou para reagir. O suspeito foi preso em flagrante no local.
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Após discussão política, bolsonarista mata petista a facadas no Mato Grosso
Silva disse à polícia ter retirado a faca das mãos do bolsonarista e a usado para golpeá-lo enquanto estavam em luta corporal. Segundo o inquérito, havia ao menos oito perfurações visíveis no corpo da vítima, no rosto, costas e pescoço.
Com base no depoimento do petista, o delegado Arilson Brandão, da Divisão de Investigações Gerais (DIG), afirmou ter havido motivação política do crime.
"Devido a uma crítica política da vítima, o [suspeito] se sentiu ofendido. Ambos passaram a discutir e evoluiu para a agressão. Um deles [a vítima] se muniu com uma faca e, na luta com o autor do crime, conseguiu pegar a arma da vítima, e a esfaqueou", disse o delegado em entrevista à TV Tribuna citada pela Folha.
Ainda de acordo com delegado, Luiz Antonio Ferreira da Silva disse em depoimento estar arrependido: "O indiciado alega que cometeu o crime de cabeça quente", afirmou Brandão.
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