- Sputnik Brasil, 1920
Operação militar especial russa
Notícias sobre as tensões na Ucrânia. Siga informado sobre os avanços da operação militar especial russa em Donbass.

Mídia: paz na Ucrânia só será estabelecida quando Rússia e EUA se sentarem à mesa de negociações

© AFP 2023 / Jim WatsonArte com imagens de arquivos do então candidato democrata Joe Biden durante discurso em Darby, Pensilvânia e o presidente russo Vladimir Putin fazendo discurso durante reunião com atletas russos em Moscou
Arte com imagens de arquivos do então candidato democrata Joe Biden durante discurso em Darby, Pensilvânia e o presidente russo Vladimir Putin fazendo discurso durante reunião com atletas russos em Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 27.09.2022
Nos siga no
Chegou a altura de conduzir negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia, afirmou a colunista do Washington Times, Shea Bradley-Farrell. Contudo, na sua opinião, a paz não será estabelecida até Washington e Moscou se sentarem frente a frente e discutirem os termos concretos de um tratado de paz.
"Nada além desse nível de negociações será eficaz, respeitado e garantido", salienta-se no artigo.
Segundo a autora, os fatos frios e irrefutáveis dizem o seguinte: a Rússia, o país que encurralou o mercado europeu energético, está lucrando com o conflito ucraniano, enquanto os seus adversários do Ocidente ganham a dominação econômica e global. Falcões norte-americanos e os seus apoiadores na União Europeia estão alimentando o conflito, que segue destruindo a Ucrânia, enquanto o líder ucraniano "posa artisticamente para a revista Vogue".
Vladimir Zelensky e sua esposa, Alyona Zelenska, posam para um ensaio fotográfico da Vogue - Sputnik Brasil, 1920, 27.07.2022
Panorama internacional
Casal Zelensky causa polêmica ao posar para a Vogue em meio a escombros
Agora, no nono mês do confronto, os cidadãos da União Europeia já estão "se preparando para um inverno frio e escuro e para um combate que eles não pediram". Conforme a edição, mesmo que os soldados ucranianos consigam vitórias territoriais táticas, o Exército russo nunca voltará para casa.

"Os russos nunca mais vão abandonar a Ucrânia, como não abandonaram a Crimeia", diz o artigo.

Segundo Bradley-Farrell, a Rússia está obtendo lucros recordes do conflito e "zomba dos perdedores, pintando imagens de uma iminente 'idade do gelo' na Europa", salienta a autora.
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante reunião com autoridades eleitas estaduais e locais sobre cuidados de saúde reprodutiva, na Sala Roosevelt da Casa Branca, em 26 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.09.2022
Operação militar especial russa
Ex-assessor de Reagan explica por que Biden não deve ajudar Zelensky a atacar a Crimeia
A China também se beneficia do conflito, já que em 2022 recebe o gás natural russo com um desconto de 50%. Ao mesmo tempo, ainda em fevereiro Pequim assinou um contrato petrolífero de 10 anos com Moscou, no valor de 80 bilhões de dólares (R$ 418 bilhões). Além disso, enquanto as exportações russas de petróleo para a Europa, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul estão sendo cortadas, em junho a China superou a UE em importação de combustíveis, tendo se tornado o maior comprador de produtos petrolíferos russos.
Enquanto Moscou está contornando as sanções ocidentais por meio de Pequim, esta recebe os recursos energéticos necessários para realizar o seu sonho da hegemonia econômica sobre os Estados Unidos.
"A coisa ainda mais preocupante é o 'confronto entre as grandes potências' e as consequências da crescente parceria sino-russa para o futuro dos Estados Unidos e dos seus aliados", enfatiza a publicação.
O presidente chinês, Xi Jinping, durante negociações por videoconferência com o presidente russo, Vladimir Putin (fora da foto) - Sputnik Brasil, 1920, 15.09.2022
Panorama internacional
China não está pronta a desempenhar papel de mediadora no conflito ucraniano, diz analista
A China e a Rússia prometem uma cooperação "ilimitada" em meio a um comportamento abertamente desafiador em relação aos Estados Unidos. Aqui, nota a edição, Vladimir Putin chama a atenção diretamente ao fato de as sanções ocidentais, "ao destruírem o que restava das economias europeias", terem causado uma mudança global de forças para a Ásia, fato tantas vezes ocultado tanto pela mídia, como pela administração Biden.
No entanto, os líderes ocidentais optaram por travar a atual guerra por procuração com sanções inconsistentes e o fornecimento de bilhões de dólares de ajuda à Ucrânia, ao mesmo tempo sem exercer qualquer supervisão sobre a ex-república soviética.
"O que é que foi conseguido com isso, além do conflito prolongado e do crescimento das dívidas dos contribuintes norte-americanos em meio à recessão?", questiona a autora.
Paletes de munição, armas e outros equipamentos com destino à Ucrânia são carregados em avião por membros do 436º Esquadrão Aéreo do Porto durante uma missão de vendas militares estrangeiras na Base Aérea de Dover, no estado norte-americano de Delaware, em 30 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.07.2022
Panorama internacional
Armas fornecidas à Ucrânia já estão no mercado negro, diz procurador-geral russo
Segundo Bradley-Farrell, a paz na Ucrânia não será estabelecida até os Estados Unidos e a Rússia se sentarem frente a frente e discutirem os termos concretos de um tratado de paz. Nada, além dessas negociações, será eficaz, respeitado e garantido, salientou.
"Não importa o quanto você admire a coragem dos cidadãos ucranianos, eles não podem continuar contendo a Rússia sem incorrer em uma punição mortal e dispendiosa. Resta apenas negociar a paz", concluiu a colunista do Washington Times.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала