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'Ataque à Rússia é ataque à África', diz comandante militar de Uganda

© Sputnik / Serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia / Acessar o banco de imagensMinistro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov (à esquerda), e o presidente ugandense, Yoweri Museveni, em reuinão em Uganda, 26 de julho de 2022
Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov (à esquerda), e o presidente ugandense, Yoweri Museveni, em reuinão em Uganda, 26 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.09.2022
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Durante a visita de Sergei Lavrov à África, em julho, o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, assegurou ao ministro russo das Relações Exteriores que "se a Rússia comete erros, então nós dizemos a eles. Mas, se eles não cometeram um erro, não podemos estar contra eles.
Os militares de Uganda tratariam uma agressão contra a Rússia como agressão contra o continente africano, indicou o comandante das Tropas Terrestres, Muhoozi Kainerugaba.
O presidente Putin não precisa fazer ameaças com guerra nuclear. Nós o ouvimos. Um ataque à Rússia é um ataque à África.
Filho do presidente Museveni, Kainerugaba se juntou ao exército em 1999, e foi nomeado comandante das Tropas Terrestres da Força de Defesa Popular de Uganda em 2002.
A declaração veio em meio ao mais recente aumento das tensões entre a Rússia e o Ocidente, devido aos referendos nas repúblicas de Donetsk, Lugansk, bem como nas regiões de Kherson e Zaporozhie, que vão decidir a possível adesão destes territórios à Federação da Rússia.
Em 21 de setembro, o presidente russo Vladimir Putin expressou apoio ao referendo e enfatizou que Moscou usaria "todos os meios" para defender a integridade territorial do país.
"Se a integridade territorial do nosso país for ameaçada, sem dúvida usaremos todos os meios disponíveis para proteger a Rússia e nosso povo - isso não é um blefe", disse Putin, advertindo que "aqueles que tentam nos chantagear com armas nucleares devem saber que o tiro pode sair pela culatra".
A Rússia iniciou sua operação na Ucrânia em fevereiro, em resposta a um pedido de ajuda do DPR e LPR em meio a temores de uma iminente invasão ucraniana.
Após o início da operação militar especial da Rússia, os países ocidentais impuseram sanções à Rússia, desencadeando uma crise global de energia e alimentos que atingiu mais os países mais necessitados.
Uganda foi um dos 17 países africanos que se abstiveram em uma votação em março sobre uma resolução das Nações Unidas para condenar a operação militar russa na Ucrânia.
Durante a visita em julho do ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, ao país africano, o presidente do país, Yoweri Museveni, elogiou Moscou por sua ajuda na luta contra o colonialismo no século XX.
"Sempre que as questões surgem e algumas pessoas querem que tomemos posições contra a Rússia, dizemos: 'Mas vocês, essas pessoas estão conosco nos últimos 100 anos, como podemos ser automaticamente contra eles?'" disse Museveni a Lavrov na ocasião.
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