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Descobrem na Austrália coração mais antigo do mundo em fóssil de 380 milhões de anos (FOTO)

© Foto / Pixabay / photosforyouFóssil de peixe
Fóssil de peixe - Sputnik Brasil, 1920, 17.09.2022
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Uma equipe de pesquisadores descobriu o coração mais antigo conhecido pela ciência. O achado foi feito nos restos de um peixe de 380 milhões anos, junto com seu estômago, intestino e fígado fossilizados. O achado também lança luz sobre a evolução dos seres humanos.
A descoberta ocorreu na formação Gogo, no noroeste da Austrália, que possui restos da classe extinta de peixes couraçados, os artóides, que habitavam em meio aquático entre 419 e 358 milhões de anos atrás. Apesar de suas origens tão remotas, os cientistas constataram que sua anatomia não era muito diferente da dos tubarões atuais.

"Muitas vezes se pensa na evolução como uma série de pequenos passos, mas estes fósseis antigos sugerem que houve um salto maior entre os vertebrados sem mandíbula e com mandíbula", disse em comunicado a pesquisadora principal do estudo, Kate Trinajstic da Escola de Ciências Moleculares da Universidade de Curtin e do Museu da Austrália Ocidental.

De acordo com o artigo publicado esta semana na revista Science, os cientistas estabeleceram que a posição dos órgãos no corpo deste espécime é semelhante à anatomia moderna dos tubarões.
"Estes peixes literalmente têm o coração na boca e sob as guelras, como os tubarões de hoje", acrescentou.
O fóssil, bastante bem conservado, permitiu ver detalhes relevantes.
A Universidade de Curtin e a Universidade Flinders descobriram um coração de 380 milhões de anos – o mais antigo já encontrado, junto com um estômago fossilizado separado, intestino e fígado em um antigo peixe com mandíbula, lançando uma nova luz sobre a evolução de nossos próprios corpos.
"Pela primeira vez podemos ver todos os órgãos em um peixe primitivo com mandíbula, e ficamos especialmente surpresos ao descobrir que eles não eram assim tão diferentes de nós", explicou a cientista. "No entanto, havia uma diferença crítica: o fígado era grande e permitia que os peixes permanecessem flutuando, como os tubarões de hoje", observou Trinajstic.
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Na sua pesquisa, os cientistas usaram feixes de nêutrons e raios-X de síncrotron para efetuar o escaneamento das amostras incrustadas em pedra de calcário.
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