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'Condenado ao fracasso': economista dos EUA critica novo plano do Ocidente para atingir Rússia

© Sputnik / Aleksei MaishevRefinaria de Petróleo de Moscou (MNPZ, na sigla em russo), da Gazprom Neft, em Kapotnya, na Rússia
Refinaria de Petróleo de Moscou (MNPZ, na sigla em russo), da Gazprom Neft, em Kapotnya, na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 15.09.2022
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Os EUA e a União Europeia (UE) estão se preparando para cometer mais um erro em relação à Rússia, escreve o economista americano James Rickards no jornal The Daily Reckoning.
"Quando começas a pensar que a política de sanções impostas à Rússia não pode se tornar ainda mais estúpida, é isso que acontece", aponta o especialista no artigo.
Rickards se refere ao plano de Bruxelas e Washington de pressionar Moscou com a ajuda das companhias de seguros. O plano sugere que a Lloyd's of London e outras seguradoras internacionais possam recusar prestar seus serviços a petroleiros que exportem petróleo russo se o preço desta matéria-prima não for limitado de acordo com os requisitos do Ocidente.
"Este plano está condenado ao fracasso", diz o economista americano.
De acordo com ele, a Rússia poderá facilmente encontrar uma alternativa às companhias de seguros do Ocidente. Além disso, o preço do petróleo é determinado no mercado mundial, não em uma determinada região, e a Rússia pode prescindir dos clientes na Europa – tem comparadores na China, Índia e em outros países, acrescenta Rickards.
Além disso, Moscou já declarou que não exportará petróleo para os países que limitem os preços do seu petróleo.
"Será apenas mais uma [medida], em uma longa lista de sanções fracassadas. Este é apenas mais um esquema disparatado de Janet Yellen [secretária do Tesouro dos EUA]”, ressalta o artigo.
Ao mesmo tempo, a Alemanha planeja prestar ajuda financeira aos seus cidadãos que estão sofrendo com os altíssimos preços da energia. O preço deste apoio aos consumidores é de US$ 65 bilhões. Existe uma boa chance de o montante real vir a ser muito maior ainda.
A presidente da Comissão Europeia da União Europeia fala durante coletiva de imprensa ao lado do presidente ucraniano, Vlaimir Zelensky, em Kiev, na Ucrânia, em 8 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2022
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O jornal aponta que planos semelhantes de apoio aos consumidores estão sendo ativamente considerados pela nova premiê britânica Liz Truss e pelo governo da República Tcheca.
Por fim, Rickards avança que estes subsídios não tocam no ponto essencial. Eles podem oferecer aos consumidores algum alívio a curto prazo, mas os custos não são o principal problema. O problema é se o petróleo e gás natural estarão disponíveis a qualquer preço. O preço é irrelevante quando o fornecimento é zero.
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