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Rússia é contra privilégios a Zelensky na Assembleia Geral da ONU

© AP Photo / Efrem LukatskyO secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres (à esquerda), participa de encontro com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, em Kiev, na Ucrânia, em 28 de abril de 2022
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres (à esquerda), participa de encontro com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, em Kiev, na Ucrânia, em 28 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2022
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A Rússia se colocou contra o pedido da Ucrânia para que o presidente Vladimir Zelensky realize virtualmente o discurso que fará na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na próxima semana.
Durante entrevista concedida a jornalistas nesta quarta-feira (14), o embaixador Vasily Nebenzya, representante permanente da Rússia na ONU, disse que o país não apoiará a iniciativa do regime de Kiev para que Zelensky fale por vídeo durante a sessão de Debate Geral da Assembleia da ONU.
Nebenzya destacou que esse pedido fere as regras estabelecidas pela organização para a sessão deste ano. Caso o pedido de Zelensky seja atendido, será um privilégio para o chefe do regime ucraniano.
"Esta é outra violação das regras. Ele viaja bem pelo país, visitou suas regiões, mas não pode vir aqui. Se você não pode vir, então envie seu representante para falar na Assembleia Geral. Esta é outra violação", disse o embaixador.
"É claro que não apoiamos esta decisão", acrescentou o embaixador, que ainda acusou os Estados Unidos de não emitirem vistos para a maioria da delegação russa.
O gabinete do presidente da Assembleia Geral disse que, se tal pedido for recebido, será necessária maioria simples para ser concedido A Assembleia Geral da ONU será realizada entre os dias 20 e 26.
Durante reunião do Conselho de Segurança da ONU realizada em 24 de agosto, Nebenzya alertou que o Ocidente está se tornando cúmplice e coautor dos crimes cometidos pelo regime de Kiev contra civis na Ucrânia.
"Nossos ex-parceiros ocidentais, em vez de condenar seus pupilos ucranianos, estão fornecendo a eles cada vez mais novos tipos de armas, que chegam onde Kiev não conseguia antes. Assim, tornam-se cúmplices de crimes contra a população civil e, dado que o uso de alguns sistemas de artilharia, como os próprios ucranianos admitem, é impossível sem o consentimento dos fornecedores, tornam-se também coautores", disse Nebenzya na ocasião.
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