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Primeira-ministra sueca renunciará após bloco de direita vencer eleições gerais

© AP Photo / Michal DyjukA primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, participa de coletiva de imprensa em Varsóvia, na Polônia, em 5 de maio de 2022
A primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, participa de coletiva de imprensa em Varsóvia, na Polônia, em 5 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2022
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A primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, admitiu derrota nas eleições do fim de semana e anunciou que renunciará ao cargo de chefe de governo amanhã (15).
Os suecos foram às urnas em eleições parlamentares no domingo (11), com um resultado, divulgado nesta quarta-feira (14), que leva os democratas populistas nacional-conservadores ao poder.
O resultado da eleição ameaça o governo minoritário dos social-democratas de centro-esquerda, da primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, que está no poder.

"O resultado preliminar é claro o suficiente para se tirar uma conclusão" de que a centro-esquerda perdeu o poder, disse Andersson.

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Uma aliança política formada por quatro partidos de direita recebeu pouco menos de 50% dos votos na eleição. Com isso, eles devem ganhar um ou dois mandatos dentro do Parlamento sueco. "Uma pequena maioria, mas é uma maioria", disse Andersson.
Ela informou que, com a derrota dos partidos de centro-esquerda, ela renunciará ao cargo nesta quinta-feira (15). "A responsabilidade pelo processo contínuo passará agora ao presidente do Parlamento e ao Riksdag [Parlamento da Suécia]", disse Magdalena Andersson.
A coalizão governista liderada pelos social-democratas de Andersson foi superada coletivamente pelos democratas, moderados, democratas-cristãos e liberais da Suécia, que devem ocupar 176 assentos (dos 349) no Parlamento.
O líder dos conservadores e da aliança de direita, Jimmie Akesson, também comentou a vitória. Segundo ele, esta é a "hora de colocar a Suécia em primeiro lugar".
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O partido Democratas Suecos, de Jimmie Akesson, foi fundado em 1988 por forças de direita, com alguns políticos de extrema-direita e aliado a outros partidos europeus considerados de ultradireita.
Em meados dos anos 1990 e 2000, o partido gradualmente se abrandou em direção a visões mais moderadas e populistas, conquistando seus primeiros assentos no Riksdag em 2010. O partido ganhou mais adeptos em meio à crise migratória europeia.
A virada eleitoral significa mudanças na política interna da Suécia em questões como imigração e crimes de gangues. A adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) deve ser mantida.
O partido nacionalista e anti-imigração liderado por Jimmie Akesson foi banido por todos os partidos suecos até as eleições de 2018. Agora, nessas eleições legislativas, conseguiu construir alianças e aderir ao bloco de direita.
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