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China zomba dos planos da Alemanha de expandir presença militar na Ásia

© AP Photo / Liu ZhengO porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, gesticula durante briefing diário em Pequim, em 22 de julho de 2020
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, gesticula durante briefing diário em Pequim, em 22 de julho de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 01.09.2022
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A China zombou dos planos da Alemanha de expandir sua presença militar no Indo-Pacífico depois que o chefe de Defesa de Berlim disse que seu país intensificaria o envolvimento na região.
Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin comentou nesta quinta-feira (1º) as declarações do general Eberhard Zorn, chefe das Forças Armadas da Alemanha.

"Isso provavelmente levará às más lembranças e associações em muitos países do mundo", disse Wang Wenbin, segundo informações do South China Morning Post.

Na quarta-feira (31), Zorn disse que Berlim enviaria mais navios de guerra para a região e participaria de exercícios militares com aliados, enquanto fica de olho no "enorme" acúmulo de tropas chinesas.

"A política de segurança da China é defensiva e o país está desenvolvendo sua capacidade militar para salvaguardar seus legítimos interesses de segurança, o que é completamente justificado e razoável", disse Wang.

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Um total de 13 aeronaves militares alemãs estão atualmente participando de exercícios conjuntos liderados pelos EUA na Austrália. É a maior implantação em tempos de paz do país europeu e a primeira vez que participou do Exercício Pitch Black.
Zorn disse que a Alemanha também planeja enviar tropas para participar de exercícios de treinamento na Austrália no próximo ano, enquanto a marinha alemã enviará uma frota de vários outros navios para a região em 2024 para "consolidar nossa presença na região".o
Wang disse que a China sempre respeita a liberdade de navegação e sobrevoo sob o direito internacional, incluindo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
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Entretanto, Pequim se opõe firmemente "ao uso da liberdade de navegação por qualquer país como uma desculpa para minar a soberania da China, prejudicar a segurança da China e atacar e difamar a China", disse ele.
A Alemanha tem sido cautelosa em expandir sua presença militar no exterior desde o final da Segunda Guerra Mundial. Mas os aliados ocidentais de Berlim pedem cada vez mais que ela mostre mais liderança.
As tensões na região aumentaram desde a visita da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan no mês passado.
Pequim retaliou realizando seus maiores exercícios militares de todos os tempos ao redor da ilha. No domingo (28), os Estados Unidos navegaram dois navios de guerra pelo Estreito de Taiwan.
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