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Em críticas aos EUA, China condena visita de nova delegação americana a Taiwan

© AP Photo / Andy WongHua Chuying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, fala durante briefing na sede do ministério em Pequim, China, 3 de agosto de 2022
Hua Chuying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, fala durante briefing na sede do ministério em Pequim, China, 3 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.08.2022
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Pequim referiu o princípio de Uma Só China e os comunicados conjuntos sino-americanos como fundamentais para as relações com Taiwan, que vê como província renegada chinesa.
A China condena e rejeita a última visita de uma legisladora dos EUA a Taiwan, disse na sexta-feira (26) o Ministério das Relações Exteriores chinês.
O comunicado se refere à senadora republicana Marsha Blackburn, do estado de Tennessee, que se encontra na ilha autogovernada entre quinta-feira (25) e este sábado (27).
"A visita da legisladora americana à região chinesa de Taiwan viola seriamente o princípio de Uma Só China e as disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA, e vai contra o compromisso dos EUA de manter somente laços não oficiais com a região de Taiwan. O lado chinês condena e rejeita firmemente isso", advertiu o ministério.
Para o órgão do governo chinês, só há uma China no mundo, e Taiwan é uma parte inalienável dela.
"Não vacilaremos na oposição às atividades separatistas da 'independência de Taiwan' e à interferência externa. Exortamos a política americana a respeitar o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, a parar imediatamente todas as formas de interações oficiais com Taiwan e a deixar imediatamente de enviar sinais errados às forças separatistas da 'independência de Taiwan'", continuou o Ministério das Relações Exteriores da China.
A China seguirá tomando medidas firmes para defender resolutamente a soberania nacional e a integridade territorial, acrescentou o porta-voz.
Bandeiras dos EUA são exibidas junto com bandeiras da China sobre um veículo em Pequim, na China, 16 de setembro de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 22.08.2022
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Após diversas visitas a Taiwan, Pequim acusa Washington de provocar crise em torno da ilha
Trata-se da nona delegação dos EUA a visitar o território autogovernado em 2022 e a quarta em um mês, após a delegação liderada por Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, ter visitado a ilha em 2-3 de agosto, de uma delegação liderada pelo senador Ed Markey o ter feito em 14-15 de agosto e de outra delegação liderada por Eric Holcomb, governador de Indiana, ter estado em Taiwan entre domingo (21) e quarta-feira (24).
Além dessas visitas, outros países ocidentais têm igualmente enviado delegações a Taiwan em uma tentativa de contrariar Pequim.
A China intensificou os exercícios militares em torno de Taiwan após a visita de Pelosi, citando os avisos que deu antes de ela ocorrer. Pequim também tem sancionado taiwaneses que diz defenderem a independência do território, e fazendo o mesmo com membros das delegações que visitam Taiwan.
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