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EUA deixarão Europa e Ucrânia ao reorientarem forças para China, diz historiador norte-americano

© MANDEL NGAN/AFPJoe Biden, presidente dos EUA, durante reunião com seu homólogo chinês, Xi Jinping (fora da foto), em 2021
Joe Biden, presidente dos EUA, durante reunião com seu homólogo chinês, Xi Jinping (fora da foto), em 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 25.08.2022
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Os EUA devem concentrar toda a sua força na direção da China, mas para fazê-lo será preciso se despedirem dos parceiros europeus e ucranianos, disse em uma entrevista à Foreign Policy o especialista em política externa dos EUA Stephen Wertheim.

"É preciso acabar com os compromissos militares excessivos de Washington perante outros países. Devemos reconhecer a nível bipartidário que os EUA não têm interesses vitais no Oriente Médio […] De modo semelhante, devemos deixar os europeus lidarem com sua segurança por conta própria", afirmou.

Segundo o especialista, a Casa Branca assumiu demasiados compromissos e muito em breve terá de o lamentar. O apoio à Ucrânia não vai levar a nada de bom a longo prazo, supõe Wertheim. Ao mesmo tempo, a preocupação excessiva dos EUA em relação aos países europeus os impede de "revelar o potencial militar europeu".
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Desde 24 de fevereiro a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. Vladimir Putin declarou como seu objetivo "defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev". Segundo o presidente russo, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia.
Nesse contexto, os países ocidentais se opuseram à operação militar russa, tendo começado a inundar a Ucrânia com armas. Nas vésperas, o presidente norte-americano Joe Biden anunciou que os EUA alocariam US$ 3 bilhões (R$ 15 bilhões) para ajuda militar à Ucrânia, o que representa o maior pacote de assistência militar norte-americana desde o início da crise ucraniana. Moscou, por sua vez, tem repetidamente declarado que o fornecimento de armas ocidentais apenas prolonga o conflito, enquanto os meios de transporte carregando armas se tornam um alvo legítimo para as tropas russas.
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