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PF faz operação contra empresários bolsonaristas que defenderam golpe

© José LucenaPoliciais federais vão à rua no contexto da operação que apura superfaturamento na venda de ventiladores pulmonares para o governo de São Paulo durante a pandemia, em 22 de fevereiro de 2022
Policiais federais vão à rua no contexto da operação que apura superfaturamento na venda de ventiladores pulmonares para o governo de São Paulo durante a pandemia, em 22 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.08.2022
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Caso veio à tona na semana passada. Pelo WhatsApp, grupo defendia golpe em caso de derrota de Jair Boslonaro nas eleições presidenciais.
Uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (23) cumpriu mandados de busca e apreensão contra empresários que defenderam um golpe de Estado em caso de uma eventual vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais.
O caso veio à tona na semana passada, denunciado pelo colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles. O colunista revelou mensagens trocadas pelo WhatsApp por empresários bolsonaristas defendendo uma ruptura institucional em caso de derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Foram expedidos mandados de busca e apreensão contra oito empresários: Luciano Hang (Havan); José Isaac Peres (rede de shoppings Multiplan); Ivan Wrobel (construtora W3); José Koury (Barra World Shopping); Luiz André Tissot (Grupo Serra); Meyer Nigri (Tecnisa); Marco Aurélio Raimundo (Mormaii); e Afrânio Barreira (Grupo Coco Bambu).
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A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Logo após a publicação da denúncia, juristas e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acionaram o TSE pedindo uma investigação contra o grupo.
O temor de um eventual golpe se tornou pano de fundo das eleições deste ano. Ataques às urnas eletrônicas vêm sendo constantemente promovidos por Bolsonaro, que adotou uma retórica de desconfiança em relação ao pleito. Acirrados pelo presidente, eleitores bolsonaristas vêm colocando em xeque pesquisas eleitorais que mostram Lula à frente.
Paralela a isso está a desinformação espalhada nas redes sociais. Na semana passada, uma falsa pesquisa circulou nas redes sociais mostrando Bolsonaro liderando as intenções de voto. Fazendo uso do chamado deepfake, tecnologia que usa inteligência artificial para criar vídeos bastante realistas, o conteúdo mostrava a jornalista Renata Vasconcellos, apresentadora do Jornal Nacional, da TV Globo, divulgando a pesquisa.
Na noite de segunda-feira (22), em entrevista ao mesmo telejornal, Bolsonaro se comprometeu a respeitar o resultado das urnas, "desde que as eleições sejam limpas e transparentes".
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