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Irã insta EUA a desnuclearizarem Israel em meio a tentativas de regresso ao JCPOA

© AP Photo / Florian SchroetterPanorama do Palácio Coburgo, onde estão ocorrendo negociações de um novo acordo nuclear iraniano, Viena, Áustria, 5 de agosto de 2022
Panorama do Palácio Coburgo, onde estão ocorrendo negociações de um novo acordo nuclear iraniano, Viena, Áustria, 5 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.08.2022
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Teerã instou novamente Tel Aviv a se livrar de suas armas nucleares e "aderir ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares" em meio às negociações de regresso ao acordo nuclear iraniano.
Os EUA devem aderir aos seus compromissos em relação ao desarmamento nuclear e ao estabelecimento de uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio, disse Majid Takht Ravanchi, embaixador e representante permanente do Irã na ONU, citado pela agência iraniana IRNA.
Ele falou na Décima Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que está sendo realizada em Nova York, EUA.
"A entidade sionista deve abandonar seu arsenal nuclear, destruir totalmente seu estoque de armas nucleares e aderir ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares sem mais atrasos ou quaisquer condições prévias", afirmou na terça-feira (23) Ravanchi.
Segundo o representante iraniano nas Nações Unidas, é necessário colocar todas as atividades nucleares de Israel sobre os auspícios de segurança abrangentes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para criar uma zona livre de armas nucleares.
Terceira fase do veículo de lançamento espacial israelense Shavit - Sputnik Brasil, 1920, 30.07.2022
Panorama internacional
Programa nuclear de Israel é ameaça à segurança internacional, defende Irã
Em 2015, o Irã assinou o acordo nuclear formalmente conhecido como Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) com a Alemanha, China, EUA, França, Reino Unido, Rússia e União Europeia. O pacto exigia que o Irã reduzisse seu programa nuclear e diminuísse suas reservas de urânio em troca de alívio das sanções, incluindo o levantamento do embargo de armas cinco anos após a adoção do acordo, e uma maior facilidade na exportação de petróleo.
Em 2018, sob a administração de Donald Trump (2017-2021), os EUA se retiraram unilateralmente do JCPOA devido a violações não comprovadas por parte do Irã e impuseram sanções abrangentes a Teerã, levando o governo iraniano a abandonar gradualmente suas obrigações sob o acordo. Joe Biden, atual presidente dos EUA, tem participado da retoma das negociações do JCPOA desde abril de 2021, mas mantém uma política largamente anti-iraniana.
O próprio Irã, por sua vez, tem criticado ao longo dos anos a falta de escrutínio do alegado arsenal nuclear de Israel, cuja existência oficial Tel Aviv não confirma nem nega. Apesar de ambos os países integrarem a AIEA, Israel, ao contrário do Irã, recusou sempre as inspeções de armas nucleares.
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