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The Hill: Rússia disputa poder no Ártico

© Sputnik / Ministério da Defesa da Rússia / Acessar o banco de imagensCaça MiG-31 russo simulando interceptação de avião inimigo tentando entrar no espaço aéreo da Rússia em alta altitude e velocidade supersônica, durante exercício militar no Ártico
Caça MiG-31 russo simulando interceptação de avião inimigo tentando entrar no espaço aéreo da Rússia em alta altitude e velocidade supersônica, durante exercício militar no Ártico - Sputnik Brasil, 1920, 22.08.2022
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A Rússia explora o Ártico de maneira demasiado ativa, intensificando a extração de recursos naturais no fundo do oceano Ártico, escreve Diane Francis, colaboradora do Centro Eurásia do Conselho Atlântico, em um artigo para a edição norte-americana The Hill.

"Ao longo de 20 da existência do Conselho [Ártico], Moscou tem apresentando reinvindicações ultrajantes e começou uma exploração de petróleo agressiva na região", afirmou.

A autora da publicação expressou a sua preocupação com o fato de Washington durante muito tempo ter ignorado o Ártico, deixando Moscou fortalecer as suas posições de forma significativa nesta região.
"O gelado oceano Ártico, metade do tamanho dos Estados Unidos, tem sido ignorado durante muito tempo", reclamou Francis.
Longyearbyen, cidade localizada na costa do mar da Groenlândia, é a capital administrativa e econômica do arquipélago de Svalbard, na Noruega - Sputnik Brasil, 1920, 29.06.2022
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A Rússia, salienta a autora, tem apostado de forma séria na Rota Marítima do Norte, que garante a comunicação por mar entre a Europa e a Ásia através do Ártico, permitindo que os navios contornem os canais de Suez e do Panamá.

"Mas a Rússia militarizou a região, construindo cerca de 50 postos avançados defensivos do mar de Barents", escreve a autora, o que demonstra a transformação do Ártico em uma região de competição geopolítica.

Além disso, o país começou a explorar o petróleo, passando a afirmar que a sua plataforma continental subaquática se estende pela maior parte do oceano Ártico.
Anteriormente, o The Times publicou um artigo com base em um relatório do centro analítico Civitas, cujo autor afirma que a Rússia está intensificando as suas atividades econômicas e militares no Ártico, a fim de transformá-lo em um "campo de batalha do futuro". O relatório apela ao Ocidente para "acordar" ante as atividades russas na região setentrional.
A Rússia, por sua vez, considera o Ártico como uma oportunidade para parcerias estáveis, e não uma plataforma para intrigas geopolíticas.

"Consideramos o Ártico não como uma plataforma para intrigas geopolíticas, mas como o território para conduzir o diálogo, para a estabilidade e a cooperação construtiva", disse Vladimir Putin, presidente russo.

Ártico (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 15.06.2022
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Ao mesmo tempo, a chancelaria russa enfatizou que é difícil imaginar o formato do Conselho Ártico sem a participação da Rússia, que é o maior país desta região. Nesse contexto, a Rússia segue aberta para a parceria, incluindo com os países não árticos.
O Conselho Ártico foi formado em 1991 como um fórum intergovernamental de alto nível composto por oito nações que possuem costa no oceano Ártico: Rússia, Canadá, Dinamarca (Groenlândia), Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia e Estados Unidos.
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