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Ocidente não quer terminar conflito na Ucrânia, 'há fortunas a serem feitas', diz Roger Waters

© AP Photo / Victoria WillRoger Waters cofundador da Pink Floyd
Roger Waters cofundador da Pink Floyd - Sputnik Brasil, 1920, 13.08.2022
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Os ucranianos podem deixar de morrer amanhã se os EUA se sentarem com a Rússia e estabelecerem a paz, disse em entrevista à RT nesta sexta-feira (12) Roger Waters, a lenda britânica do rock e cofundador da banda Pink Floyd.
Waters disse que o Ocidente parece estar determinado a lutar "até o último ucraniano" porque há fortunas a serem feitas a partir de venda de armas, enquanto as elites dos EUA desejam dominar o mundo.
"Isso pode acabar, na minha opinião", disse Waters. "Tudo o que é preciso é que os americanos venham à mesa [de negociações] e digam: 'OK, vamos [em frente] com os acordos de Minsk'. Então isso acabaria".
Ele observou que o atual presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, concordou em manter os acordos de Minsk e acabar com a guerra civil, que começou após o golpe de Estado ilegal de 2014 em Kiev, 73% dos ucranianos votaram nele com base nisso "para que eles não tivessem de ter uma guerra".
"No minuto em que ele foi eleito, alguém colocou uma arma em sua cabeça, eu presumo, e ele mudou de ideia e não fez nada disso", ressaltou Waters.
Ao ser perguntado se o Ocidente queria que o conflito terminasse, o cofundador do Pink Floyd respondeu: "Não, claro que não".
"Não, eles não têm interesse em acabar com isso. Eles lutarão até o último ucraniano. Se eles quisessem que isso acabasse, por que não terminam? Porque está nas mãos deles, sempre esteve. Está nas mãos da OTAN, está nas mãos de Joe Biden – só que não está [...] está nas mãos de quem puxa os cordelinhos. E eles não querem que isso acabe. Há enormes fortunas a serem feitas", acrescentou, em referência aos bilhões de dólares em armas que os EUA e os países da OTAN estão enviando para Kiev.
Desde o dia 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido sua operação especial de "desnazificação e desmilitarização" da Ucrânia, objetivos determinados e anunciados pelo presidente russo, Vladimir Putin.
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