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China 'não tolerará' tentativas do Pentágono para pressionar relações militares, diz Defesa chinesa
China 'não tolerará' tentativas do Pentágono para pressionar relações militares, diz Defesa chinesa
Sputnik Brasil
No contexto da escalada de tensões entre o gigante asiático e o governo estadunidense que pretende enviar Nancy Pelosi a Taiwan, Pequim diz que tomará medidas... 28.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-28T10:10-0300
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A China "não tolerará" tentativas de pressionar o Exército de Libertação Popular (ELP) por meio de interações com seus colegas norte-americanos, indicou o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, coronel Wu Qian.As considerações do porta-voz acontecem em meio à intenção da presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, de visitar Taiwan, ação que Pequim já deixou claro que não concorda e que poderia até se posicionar com uma "resposta militar".Na quarta-feira (27), a Associated Press informou que o Pentágono estava desenvolvendo planos de contingência para "proteger" Pelosi se ela cumprir os planos de visitar a ilha.A China condena há muito tempo todas as formas de interações oficiais entre funcionários dos EUA e de Taiwan. Pelosi é classificada como a terceira autoridade mais poderosa em Washington, e teria a tarefa de assumir a presidência se algo acontecesse com Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris.Acusando "alguns representantes do lado norte-americano" de "pressionarem persistentemente Pequim", Wu enfatizou que o lado chinês simplesmente não "suportaria e toleraria obedientemente" tal pressão: "Naturalmente, vamos nos opor fortemente a isso", disse ele.O representante da Defesa do gigante asiático também comentou sobre a intensificação da atividade militar do Pentágono na China nos últimos dias, chamando as ações de "provocativas" e assegurando que Pequim "tomaria medidas racionais, eficazes, seguras e profissionais para combater os Estados Unidos".Também nesta semana, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Mark Milley, acusou Pequim de se tornar uma potência cada vez mais agressiva, tanto em termos de retórica quanto de atividade militar.O porta-voz chinês da Defesa sugeriu que há duas razões principais para as autoridades dos EUA fazerem declarações sobre o perigo supostamente representado pela China e seus militares: "A primeira é dar desculpas para o próprio desenvolvimento militar [dos EUA] por meio de ameaças exageradas. A segunda é difamar a China para servir ao seu propósito estratégico de conter e reprimir a nação", disse ele.
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China 'não tolerará' tentativas do Pentágono para pressionar relações militares, diz Defesa chinesa
10:10 28.07.2022 (atualizado: 11:53 28.07.2022) No contexto da escalada de tensões entre o gigante asiático e o governo estadunidense que pretende enviar Nancy Pelosi a Taiwan, Pequim diz que tomará medidas "racionais, eficazes, seguras e profissionais para combater os EUA".
A China "não tolerará" tentativas de pressionar o Exército de Libertação Popular (ELP) por meio de interações com seus colegas norte-americanos, indicou o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, coronel Wu Qian.
"Os contatos entre os Exércitos da China e dos Estados Unidos são um componente importante das relações sino-americanas. Agradecemos esses laços, mas no processo de interação seguiremos nossos próprios princípios", disse Wu em entrevista a repórteres na quinta-feira (28).
As considerações do porta-voz acontecem em meio à intenção da presidente da Câmara dos Representantes,
Nancy Pelosi, de visitar Taiwan, ação que Pequim já deixou claro que não concorda e que poderia até se
posicionar com uma "resposta militar".
Na quarta-feira (27), a Associated Press informou que o Pentágono estava desenvolvendo planos de contingência para "proteger" Pelosi se ela cumprir os planos de visitar a ilha.
A China condena há muito tempo
todas as formas de interações oficiais entre funcionários dos EUA e de Taiwan.
Pelosi é classificada como a terceira autoridade mais poderosa em Washington, e teria a tarefa de assumir a presidência se algo acontecesse com Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris.
Acusando "alguns representantes do lado norte-americano" de "pressionarem persistentemente Pequim", Wu enfatizou que o lado chinês simplesmente não "suportaria e toleraria obedientemente" tal pressão: "Naturalmente, vamos nos opor fortemente a isso", disse ele.
O representante da Defesa do gigante asiático também comentou sobre a intensificação da atividade militar do Pentágono na China nos últimos dias, chamando as ações de "provocativas" e assegurando que Pequim "tomaria medidas racionais, eficazes, seguras e profissionais para combater os Estados Unidos".
Também nesta semana, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos,
Mark Milley, acusou Pequim de se tornar
uma potência cada vez mais agressiva, tanto em termos de retórica quanto de atividade militar.
O porta-voz chinês da Defesa sugeriu que há duas razões principais para as autoridades dos EUA fazerem declarações sobre o perigo supostamente representado pela China e seus militares: "A primeira é dar desculpas para o próprio desenvolvimento militar [dos EUA] por meio de ameaças exageradas. A segunda é difamar a China para servir ao seu propósito estratégico de conter e reprimir a nação", disse ele.