'Acordo alimentício' pode ser modelo de solução para crise energética, diz MD turco

O centro de coordenação para observação da implementação do "acordo alimentício" começou oficialmente a funcionar em Istambul, segundo correspondentes da Sputnik que estão no local.

O Ministério da Defesa turco declarou que, no momento, não há necessidade de realizar o processo de desminagem no mar Negro para o tráfego de embarcações.

"Se houver necessidade de desminagem, o planejamento será realizado por acordo mútuo entre as partes. Mas no momento isso não é necessário", afirmou o MD turco.

Segundo o MD turco, mais de 25 milhões de toneladas de grãos deverão ser transportados pelo corredor de grãos.

"O documento assinado pelas partes terá validade de 120 dias e será prorrogado caso as partes não exijam sua revogação", informaram as autoridades turcas.

De acordo com o MD turco, o acordo alimentício pode ser um modelo para resolução da crise energética.

"O acordo também pode se tornar um modelo para resolver a crise energética causada pela situação na Ucrânia", declararam as autoridades turcas durante a cerimônia oficial de abertura do Centro de Coordenação de Exportação de Grãos.

A cerimônia oficial de abertura ocorreu nesta quarta-feira (27) na Universidade do Ministério da Defesa da Turquia em Istambul, onde aproximadamente 200 jornalistas acompanharam o evento.

Em 22 de julho, em Istambul foram assinados documentos sobre o levantamento das restrições ao fornecimento de produtos russos para exportação e sobre a assistência russa na exportação de grãos ucranianos.

O acordo, firmado pela Rússia, Turquia, Ucrânia e ONU, envolve a exportação de grãos, alimentos e fertilizantes ucranianos através do mar Negro a partir de três portos, incluindo o de Odessa.