- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

Chefe do Tesouro dos EUA afirma que economia não está encolhendo: 'Não recessão, mas desaceleração'

© AP Photo / Chung Sung-JunA secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, participa de uma reunião com o vice-primeiro-ministro sul-coreano e ministro da Economia e Finanças Choo Kyung-ho no Lotte Hotel, em Seul, Coreia do Sul, 19 de julho de 2022
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, participa de uma reunião com o vice-primeiro-ministro sul-coreano e ministro da Economia e Finanças Choo Kyung-ho no Lotte Hotel, em Seul, Coreia do Sul, 19 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.07.2022
Nos siga no
Atingido pela disparada da inflação desde novembro de 2021, os EUA estão com problemas econômicos ainda mais intensos em 2022 pelas sanções antirrussas do Ocidente.
A distorção das redes logísticas e o aumento de preços do petróleo e da energia resultantes das sanções aumentaram ainda mais os preços nos EUA, provocando temores de uma recessão. A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, no entanto, descartou a ideia de que a economia dos EUA provavelmente venha a entrar em recessão em 2022, optando por descrever os problemas como "desaceleração do crescimento" em sua entrevista à NBC.
Yellen defendeu que a retração que a economia norte-americana vive atualmente, bem como o crescimento negativo projetado para o final do ano, são apenas naturais tendo em conta o crescimento explosivo que a economia norte-americana sofreu em 2021.
"A economia está desacelerando. No ano passado, cresceu muito rapidamente, cerca de 5,5%, e isso conseguiu colocar as pessoas de volta ao trabalho, que perderam seus empregos durante a pandemia [de COVID- 19]. O mercado de trabalho agora está extremamente forte. [...] Esta não é uma economia que está em recessão, mas estamos em um período de transição em que o crescimento está desacelerando e isso é necessário e adequado", disse.
A chefe do Tesouro continuou argumentando que a economia dos EUA precisa crescer "em um ritmo constante e sustentável" em vez do que foi testemunhado em 2021. Ela reiterou que a "desaceleração" econômica que as empresas americanas estão observando é "apropriada", e não pode ser considerada uma recessão, pois supostamente não afeta muitos setores.
Notas de dólar americano - Sputnik Brasil, 1920, 29.06.2022
Panorama internacional
Recuo do PIB eleva temor de recessão nos EUA
Mais cedo, Yellen admitiu que estava errada sobre a natureza da inflação, que é considerada uma das razões por trás da recessão. Em março de 2021, ela afirmou que a inflação era temporária e não seria exacerbada por outra rodada de estímulos financeiros liderados pelos Democratas.
A inflação ultrapassou 7% em novembro daquele ano, antes de crescer ainda mais em 2022, especialmente depois que as nações ocidentais anunciaram suas sanções contra a Rússia, que aumentaram os preços globais de petróleo, gás, gasolina, fertilizantes e alimentos. Na tentativa de controlar a inflação, o Federal Reserve (Fed) começou a aumentar as taxas de juros pela primeira vez em anos, levando-as a patamares de 1,5% a 1,75%.
O presidente do Fed, Jorome Powell, deu a entender que as taxas de juros podem crescer ainda mais até o fim do ano, como parte dos esforços para desacelerar a economia norte-americana supostamente "superaquecida". No entanto, seus comentários provocaram temores de que a desaceleração pudesse resultar em recessão total.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала