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Brasileiro que supostamente financia Hezbollah com dinheiro ilícito se apresenta à Justiça dos EUA

© AFP 2023 / Mark WilsonO selo do Departamento de Justiça é visto no púlpito durante uma cúpula do Subcomitê de Crimes de Ódio em 29 de junho de 2017 em Washington, DC
O selo do Departamento de Justiça é visto no púlpito durante uma cúpula do Subcomitê de Crimes de Ódio em 29 de junho de 2017 em Washington, DC - Sputnik Brasil, 1920, 14.07.2022
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Kassem Mohamad Hijazi é acusado de lavagem de dinheiro através do tráfico internacional de drogas e foi preso pelo promotor paraguaio, Marcelo Pecci, assassinado na Colômbia no ano passado.
Kassem Mohamad Hijazi, de 49 anos, foi extraditado do Paraguai para os Estados Unidos nesta segunda-feira (11) para se apresentar à Justiça norte-americana em Nova York.
O brasileiro é acusado de lavar milhares de dólares oriundos de atividades ilícitas, entre elas o tráfico internacional de drogas. De acordo com o jornal O Globo, Hijazi pegava recursos provenientes do crime organizado e realizava transações comerciais fraudulentas, por meio do sistema financeiro nacional e internacional.
Kassem Mohamad Hijazi, o narcotraficante brasileiro ligado ao Hezbollah, compareceu perante a justiça dos EUA
Seu objetivo era lavar o dinheiro obtido através de atividades ilícitas. Para enviar os valores, ele driblava controles financeiros internacionais, inclusive dos EUA, para dar legitimidade à origem ilícita dos recursos.
Hijazi foi preso em 24 agosto do ano passado pelo promotor paraguaio Marcelo Pecci que acabou assassinado em sua lua de mel, na Colômbia, meses depois. Tanto o FBI quanto a Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) consideram que este trabalho pode ter sido uma das razões pelas quais os criminosos ordenaram sua morte.
Entre os suspeitos de ordenar o crime está a maior facção do crime organizado paulista, relata a mídia.
Em seus trâmites, o brasileiro também usava uma série de empresas de fachada para movimentar os lucros do crime organizado pelo mundo. Os valores circulavam em uma rede internacional que passava por países da América do Sul, Europa, China, Oriente Médio e nos EUA.
Segundo o jornal, a imprensa paraguaia também menciona que Hijazi foi investigado por supostamente manter ligações com o Hezbollah, uma vez que utilizaria os mesmos meios empregados na lavagem do dinheiro do tráfico para financiar o grupo libanês.
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