China constrói maquetes de navios no deserto para treinar precisão de mísseis antinavio, diz mídia

© AP Photo / Rolex Dela PenaMísseis balísticos DF-26 da China
Mísseis balísticos DF-26 da China - Sputnik Brasil, 1920, 12.05.2022
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A China tem estado treinando suas capacidades de aquisição de alvos marítimos em novos alvos em um deserto do país, aponta o portal USNI News com referência a recentes imagens de satélite.
De acordo com as informações, o Exército de Libertação Popular está treinando o uso de mísseis balísticos de longo alcance para atacar navios.
Têm surgido novas imagens de objetos semelhantes a navios após a China supostamente construir maquetes de porta-aviões no deserto de Taklamakan, de acordo com dados de satélite fornecidos pela empresa Maxar Technologies.
A imagem mostra um conjunto de alvos de grande escala que se estende ao longo da parte oriental do deserto. Vários dos alvos são supostamente navais e dois deles se assemelham a navios atracados em um porto.
China está testando capacidade de atingir navios em um porto com mísseis balísticos de longo alcance. Um local com uma réplica de cais e um navio-alvo do tamanho de um destróier foram construídos no deserto Taklamakan. O míssil atingiu exatamente o centro da maquete do navio.
Em dezembro, foi alegadamente construído um local com cais em grande escala e um maquete-alvo do tamanho de um destróier. Segundo o portal, em um treinamento em fevereiro, um míssil atingiu a réplica do navio, depois disso o alvo foi rapidamente desmontado e desapareceu em maio.
Além disso, outro alvo semelhante a uma base naval foi descoberto a cerca de 300 km a sudeste. O local foi supostamente construído em dezembro de 2018, mas passou despercebido pelos especialistas em defesa.
Chapas de metal teriam sido usadas para construir réplicas no deserto, supostamente para imitar o revestimento de navios.
Os mísseis chineses podem ter usado sensores de infravermelho, ópticos ou radar, ajustando em seguida sua trajetória para atingir o alvo com maior precisão. Mesmo assim, com base em fontes abertas, é impossível dizer se os mísseis utilizam sistemas de infravermelho ou radar, embora ambos sejam possíveis, apontam os especialistas.
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Os modernos sistemas de orientação dos mísseis são muitas vezes associados à inteligência artificial, permitindo ao míssil distinguir alvos e selecionar a melhor alternativa.
Se sabe que a China tem estado a trabalhar no desenvolvimento de vários tipos de mísseis antinavio. Pequim alegadamente dispõe dos projéteis DF-21D e DF-26, baseados em terra, e outros transportados por bombardeiros H-6, cuja designação permanece incerta.
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