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Economia mundial 'mergulhará em caos' em caso de embargo contra GNL russo, diz ministro japonês

© AFP 2023 / HANDOUT / MINISTRY OF ECONOMY, TRADE AND INDUSTRYO ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Koichi Hagiuda, participa de uma conferência de TV com a secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, em Tóquio, em 6 de janeiro de 2022
O ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Koichi Hagiuda, participa de uma conferência de TV com a secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, em Tóquio, em 6 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.05.2022
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O embargo simultâneo de diversos países contra fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) russo sem fontes de energia alternativas criará caos no setor energético, afirmou o ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Koichi Hagiuda.
Em resposta a jornalistas que pediram para comentar os planos relacionados à recusa dos recursos de energia russas, o chefe da pasta japonês relembrou que na semana passada visitou os Estados Unidos, onde se reuniu com muitos colegas americanos.

"Há certas opiniões: vamos recusar o petróleo e o carvão russos. Podem ser ouvidos os apelos de pensar na recusa do GNL russo. No entanto, eu acho que se fontes alternativas não forem encontradas e mantidas, enquanto vários lados simultaneamente derem tais passos [abandonar GNL russo], a economia mundial, inclusive o setor energético, mergulhará em caos", alertou Koichi Hagiuda.

Recentemente, Hagiuda anunciou que o governo japonês vem tentando reduzir gradualmente a sua dependência de recursos energéticos, mas vai definir quando e em qual medida impor o embargo contra o petróleo russo, baseando-se na conjuntura real. Ressaltou ainda a importância de "manter a segurança energética do país e a atividade da população", mas voltou a confirmar as intenções de Tóquio de agir em linha com os outros países do G7.
Da esquerda para a direita: o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau; o presidente dos EUA, Joe Biden; o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz; o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson; e o presidente da França, Emmanuel Macron. Os representantes posam para uma foto de grupo dos líderes do G7 durante cúpula da OTAN, em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.05.2022
Panorama internacional
Países do G7 pretendem reduzir ou proibir a importação de petróleo da Rússia
Na segunda-feira (9), o primeiro-ministro Fumio Kishida anunciou que o Japão tomou "uma decisão difícil" de proibir importação do petróleo russo, uma vez que "a união dos países do G7 está acima de tudo". Ao mesmo tempo, confirmou que Tóquio, mesmo tentando manter suas ações nos projetos Sakhalin-1 e Sakhalin-2 de extração de gás natural e petróleo, vai reduzir as importações de petróleo nos projetos onde tenha ações.
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