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Rússia e China buscam se tornar potências espaciais e são 'séria ameaça', diz agência dos EUA

© Sputnik / RoscosmosLançamento do foguete transportador Proton-M com o estágio superior Breeze-M e as espaçonaves Express-AMU3 e Express-AMU7 do complexo de lançamento do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
Lançamento do foguete transportador Proton-M com o estágio superior Breeze-M e as espaçonaves Express-AMU3 e Express-AMU7 do complexo de lançamento do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. - Sputnik Brasil, 1920, 12.04.2022
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A Rússia e a China buscam se tornar potências espaciais líderes e pretendem criar novas normas globais no segmento para minar a liderança dos Estados Unidos, disse a Agência de Inteligência de Defesa dos EUA (DIA, na sigla em inglês) nesta terça-feira (12).

"Pequim e Moscou buscam se posicionar como potências espaciais líderes, com a intenção de criar novas normas espaciais globais. Por meio do uso de capacidades espaciais e de contraespaço, eles aspiram a minar a liderança global dos EUA", disse a agência em um novo relatório sobre os desafios dos EUA para segurança no espaço.

Além disso, o órgão destacou que a frota espacial combinada da Rússia e da China cresceu 70% entre 2019 e 2021, enquanto de 2015 a 2018 os dois países aumentaram coletivamente seus conjuntos em mais de 200%.
O comunicado diz que os dados revelam "uma séria ameaça aos EUA e seus aliados". Além de China e Rússia, o texto alerta também sobre as capacidades espaciais da Coreia do Norte e do Irã.
De acordo com o relatório, tanto a China quanto a Rússia construíram potenciais espaciais "robustos e capazes", incluindo inteligência, vigilância e reconhecimento do espaço.
A agência afirma ainda que os sistemas atuais, como veículos lançadores e constelações de navegação por satélite, estão sendo constantemente aprimorados.

"Essas capacidades fornecem às suas forças armadas a capacidade de comandar e controlar todo o mundo", diz o documento.

© REUTERS / China DailyFoguete Longa Marcha 5B Y2 carregando o módulo central da estação espacial chinesa Tianhe na plataforma de lançamento do Centro de Lançamento Espacial Wenchang, na província de Hainan, China, 23 de abril de 2021.
Foguete Longa Marcha 5B Y2, carregando o módulo central da estação espacial chinesa Tianhe, na plataforma de lançamento do Centro de Lançamento Espacial Wenchang, na província de Hainan, China, 23 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 12.04.2022
Foguete Longa Marcha 5B Y2 carregando o módulo central da estação espacial chinesa Tianhe na plataforma de lançamento do Centro de Lançamento Espacial Wenchang, na província de Hainan, China, 23 de abril de 2021.
Segundo a agência, as redes de vigilância espacial chinesas e russas podem localizar, rastrear e caracterizar satélites em todas as órbitas da Terra com operações espaciais e sistemas de contraespaço.
De acordo com a DIA, os países também estão investindo em ciberespaço, armas de energia direcionada, capacidades em órbita e mísseis antissatélite baseados em terra com uma variedade de efeitos reversíveis e irreversíveis.
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