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Presença definitiva de tropas dos EUA no limiar russo enviaria 'sinal forte' a Moscou, diz Letônia

© REUTERS / Olivier DoulierySecretário de Estado americano, Antony Blinken, e o presidente da Letônia, Egils Levits, em Riga, 7 de março de 2022
Secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o presidente da Letônia, Egils Levits, em Riga, 7 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.03.2022
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No domingo (13), o presidente letão, Egils Levits, pediu a "presença definitiva" das tropas no Báltico em meio à operação especial russa em território ucraniano, argumentando que o passo poderia conter uma "agressão [russa] para além da Ucrânia".
Durante entrevista à CNN, Levits disse que a presença militar definitiva dos Estados Unidos é "absolutamente" necessária para contenção da Rússia.
"A OTAN deve fortalecer a frente leste, o Báltico, Polônia e Romênia. Assim, isso seria um sinal forte a Moscou de que a OTAN está pronta para defender seus Estados-membros", sugeriu, acrescentando "saudar também as tropas americanas na Polônia, no Báltico".
Levits acusou a Rússia de elaborar "ideias de agressão além da Ucrânia", alegações que o Kremlin repetidamente negou, e afirmou que a instalação de tropas da Aliança Atlântica em forma permanente no Báltico seria "uma resposta" à suposta ameaça russa à região.
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Durante entrevista, Levits também afirmou que o conflito entre Rússia e Ucrânia não "é apenas uma agressão contra um Estado", mas também um ato "de agressão contra o Ocidente" e "contra os valores ocidentais".
Os EUA e a OTAN têm agora a presença rotativa nos países do Báltico. Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores letão, Edgars Rinkevics, disse que o país é forçado a aumentar seu orçamento de defesa em resposta ao conflito na Ucrânia.
O presidente Vladimir Putin ordenou iniciar a operação militar especial no país vizinho com o objetivo de "desmilitarização e desnazificação" do país, após reconhecer a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk. Agora, Moscou exorta que a Ucrânia oficialmente se declare como Estado neutro que nunca se juntará ao bloco da OTAN.
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