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Zelensky chama cúpula da OTAN de 'fraca' e 'confusa'

© AFP 2023 / Pool/Doug Mills/Getty ImagesPresidente ucraniano Vladimir Zelensky (e) com o presidente dos EUA, Joe Biden, na Casa Branca, Washington, EUA, em 1º de setembro de 2021
Presidente ucraniano Vladimir Zelensky (e) com o presidente dos EUA, Joe Biden, na Casa Branca, Washington, EUA, em 1º de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 04.03.2022
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Vladimir Zelensky definiu a reunião de ministros das Relações Exteriores da OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte), realizada nesta sexta-feira (4), como "fraca e confusa".
"Hoje [4] aconteceu uma cúpula da OTAN, uma cúpula fraca e confusa, na qual se viu que nem todos consideram a luta pela liberdade na Europa o objetivo número um", disse o ucraniano.
As críticas foram feitas após a aliança se recusar a estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia.

"Acreditamos que os próprios países da OTAN criaram a narrativa de que o fechamento do céu sobre a Ucrânia deveria provocar uma agressão direta da Rússia contra a OTAN", disse ele.

Desta forma, segundo Zelensky, a aliança militar deu "luz verde para o bombardeio de cidades e vilas ucranianas", limitando-se a conceder à Ucrânia apenas 50 toneladas de combustível.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou em 24 de fevereiro o lançamento de uma "operação militar especial" na Ucrânia, alegando que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, precisam de ajuda diante do "genocídio" protagonizado por Kiev.
Forças democráticas sírias e soldados americanos estão perto da prisão que foi atacada pelos militantes islâmicos Stete em Hassakeh, Síria, terça-feira, 8 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.03.2022
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Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é "a desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.
O presidente russo pediu aos uniformizados e civis na Ucrânia que não resistissem a esta operação e alertou que a Rússia responderá imediatamente a qualquer força externa que a ameace ou atrapalhe.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, os ataques militares não são dirigidos contra instalações civis, mas buscam desativar a infraestrutura de guerra.
De 24 de fevereiro a 3 de março, as hostilidades na Ucrânia mataram 331 civis e feriram outros 675, segundo a ONU; mais de um milhão de ucranianos buscaram refúgio em países vizinhos na primeira semana do conflito.
© AFP 2023 / ANATOLY STEPANOVSoldados ucranianos na região de Lugansk, Ucrânia, 24 de fevereiro de 2022
Soldados ucranianos na região de Lugansk, Ucrânia, 24 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.03.2022
Soldados ucranianos na região de Lugansk, Ucrânia, 24 de fevereiro de 2022
Em 3 de março, o Ministério da Defesa revelou que 498 soldados russos foram mortos e 1.597 feridos desde o início da operação especial. As baixas militares do lado ucraniano, segundo a mesma fonte, somam mais de 2.870 mortos e cerca de 3.700 feridos.
Na quinta-feira (3), as delegações russa e ucraniana realizaram uma segunda rodada de negociações na qual concordaram em estabelecer corredores humanitários, com a possibilidade de um cessar-fogo temporário para permitir a evacuação de civis.
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