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Primeiro-ministro da Hungria diz que nenhum país pode contar com defesa da OTAN

© REUTERS / Yuri Kochetkov / PoolEm Moscou, o premiê húngaro, Viktor Orban, fala durante uma coletiva de imprensa após encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, em 1º de fevereiro de 2022
Em Moscou, o premiê húngaro, Viktor Orban, fala durante uma coletiva de imprensa após encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, em 1º de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.03.2022
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Viktor Orban disse nesta sexta-feira (4) que não podia contar com a Organização do Tratado do Atlântico Norte quando o assunto se trata de ações reais em relação à segurança de um país.
O premiê húngaro deu entrevista na manhã desta sexta-feira (4) para a rádio estatal da Hungria Kossuth. Ele afirmou que a OTAN só se mostrará pronta para ajudar na defesa de um país quando este já puder se defender por conta própria.

"Quem pensa que a OTAN vai nos defender está errado", disse Orban.

Na entrevista, Viktor Orban elogiou a maneira como seu país se reorganizou militarmente na última década e disse que ele tem estrutura suficiente para proteger a si mesmo e seus aliados.
Sobre a situação na Ucrânia, o primeiro-ministro disse que "não é papel da Hungria resolver problemas de política internacional" e que a principal preocupação do governo são os seus próprios cidadãos. Orban também alertou os países do Ocidente sobre as sanções contra a Rússia.

"As sanções têm um preço, pois é uma arma de dois gumes, e vamos pagar esse preço no curto prazo. [Este é] apenas o começo da crise", afirmou Orban.

O líder húngaro também comentou sobre o cenário envolvendo refugiados ucranianos dizendo que seu país está recebendo cerca de 25% dos refugiados e que a Hungria oferecerá suporte por três meses, mas depois deste tempo eles já terão de ter se integrado à sociedade húngara.
Militar das Forças Armadas da Rússia em veículo blindado na Crimeia, perto da fronteira com a Ucrânia, 2 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.03.2022
Panorama internacional
Operação especial da Rússia na Ucrânia: dia 9
Segundo a ONU, mais de um milhão de pessoas já fugiram da Ucrânia desde o início da operação militar especial russa no dia 24 de fevereiro, que tem o intuito de desmilitarizar a Ucrânia e combater a presença de neonazistas no país para garantir a segurança da região de Donbass e da própria Rússia.
Desde então, a Rússia vem sendo alvo de sanções anunciadas pelos países do Ocidente, em resposta a esta operação.
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