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Estrela azul 1 milhão de vezes mais brilhante que Sol é detectada viajando pela Via Láctea (FOTO)

© AP Photo / NASA /CXC / UMass / Q.D. Wang, NRF / SARAO / MeerKATO coração da Via Láctea
O coração da Via Láctea - Sputnik Brasil, 1920, 23.02.2022
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Além disso, o objeto descoberto tem uma massa quase 50 vezes maior e um raio quase 40 vezes maior que o Sol.
Uma equipe internacional de astrônomos descobriu uma das estrelas mais massivas e brilhantes da nossa galáxia, a Via Láctea.
A 2MASS J20395358+4222505 é uma estrela supergigante azul que tem uma massa quase 50 vezes maior que a do Sol, um raio quase 40 vezes maior e um brilho quase um milhão de vezes maior.
A descoberta da equipe, liderada pelo Instituto de Astrofísica de Canárias e Universidade de La Laguna, na Espanha, encontrou uma variação em sua velocidade de 216 mil quilômetros por hora, extremamente elevada para suas dimensões.
A estrela se encontra atrás de uma densa nuvem de gás e poeira interestelar e pode ser observada graças ao instrumento Megara, instalado no Grande Telescópio das Canárias, localizado no Observatório de Roque dos Muchachos da ilha de La Palma, famosa nos últimos meses pela grande erupção de seu vulcão.
A ULL trabalhou na descoberta de uma estrela supergigante azul na Via Láctea, que se move a grande velocidade.
Trata-se de um dos objetos mais brilhantes de nossa galáxia, localizado a 5.700 anos-luz da Terra. Até agora, era uma estrela desconhecida devido ao fato de as nuvens de gás e poeira reduzirem seu brilho em até 10 mil vezes.
Os pesquisadores descobriram três grandes surpresas por trás desta supergigante azul. Em primeiro lugar, encontraram uma das estrelas mais massivas e brilhantes da Via Láctea.
Imagem da galáxia espiral UGC 11537 tirada pelo telescópio espacial Hubble 

 - Sputnik Brasil, 1920, 21.02.2022
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Hubble flagra interação de galáxias peculiares com buraco negro supermassivo e anel brilhante (FOTO)
Em segundo lugar, a estrela se encontra em uma rara fase de evolução, próximo do final de sua vida na sequência principal e a ponto de sofrer grandes mudanças que a transformarão, provavelmente, em uma hipergigante azul, sendo uma das poucas em nossa galáxia.
A terceira e surpreendente, é que sua velocidade parece variar de maneira assombrosa. A variação em sua velocidade de até 216 mil quilômetros por hora observados em dois dias consecutivos é extraordinariamente rara em uma estrela tão grande.
Para Sara Rodríguez Berlanas, pesquisadora da Universidade de Alicante e coautora do estudo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, são necessárias novas observações para "desvendar a verdadeira natureza da J20395358+4222505", qualificando o corpo celeste como "um dos objetos mais peculiares da galáxia".
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