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Em Petrópolis, Bolsonaro diz que cenário 'é de guerra' e que não tem como 'nos precavermos de tudo'

© Folhapress / Bruno SoaresImagens das fortes chuvas na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro que ocorreram nesta semana. Até o momento foram confirmadas 123 mortes e há pelo menos 116 pessoas desaparecidas, 15 de fevereiro de 2022
Imagens das fortes chuvas na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro que ocorreram nesta semana. Até o momento foram confirmadas 123 mortes e há pelo menos 116 pessoas desaparecidas, 15 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.02.2022
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Presidente pediu a Deus para que situação não acontecesse novamente e disse que fará o que está ao seu alcance para ajudar a população. Entretanto, afirma que "não temos como nos precavermos" de tudo que acontece "nesses 8,5 milhões de quilômetros quadrados", se referindo ao Brasil.
Ao sobrevoar a cidade da região Serrana do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (18), o presidente, Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o cenário do munícipio de Petrópolis é de "destruição" e "guerra".
"Vi uma intensa destruição. É uma imagem de guerra, lamentável. Tivemos uma perfeita noção da gravidade do que aconteceu aqui em Petrópolis", disse o mandatário citado pelo G1.
Ao mesmo tempo, o presidente declarou que medidas preventivas estão calculadas no orçamento, mas que não é possível "nos precavermos de tudo" e pediu a Deus que situações como essas não voltem a acontecer.

"Medidas preventivas estão previstas no orçamento. Ele é limitado. Muitas vezes não temos como nos precavermos de tudo que possa acontecer nesses 8,5 milhões de quilômetros quadrados [área territorial do Brasil]. [...] A população tem razão de criticar, mas aqui é uma região bastante acidentada. Infelizmente houve outras tragédias aqui. Pedimos a Deus que não ocorram mais e vamos fazer a nossa parte", afirmou o chefe do Executivo citado pela Folha de São Paulo.

Nesta semana, um enorme volume de chuvas – o maior em 90 anos segundo a Defesa Civil – causou deslizamentos de terra, desabamentos de encostas e enxurradas, levando a Cidade Imperial a contabilizar mais de 120 mortes e centenas de desaparecidos.
A cidade ainda soma, até o momento, 849 pessoas acolhidas, por estarem desabrigadas, em 19 pontos de apoio do município.
© REUTERS / Ricardo MoraesMoradores do Morro da Oficina tentam, desesperadamente, encontrar parentes e vizinhos que estão desaparecidos e provavelmente ficaram soterrados após a avalanche de terra em decorrência das fortes chuvas, Petrópolis, 17 de fevereiro de 2022
Moradores do Morro da Oficina tentam, desesperadamente, encontrar parentes e vizinhos que estão desaparecidos e provavelmente ficaram soterrados após a avalanche de terra em decorrência das fortes chuvas, Petrópolis, 17 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.02.2022
Moradores do Morro da Oficina tentam, desesperadamente, encontrar parentes e vizinhos que estão desaparecidos e provavelmente ficaram soterrados após a avalanche de terra em decorrência das fortes chuvas, Petrópolis, 17 de fevereiro de 2022
"Essa catástrofe é grande, levando-se em conta o número de mortos. A gente lamenta e pede a Deus que conforte todos os familiares. Somos solidários a todos os nossos irmãos e tudo faremos para minorar o sofrimento do povo da região", acrescentou Bolsonaro.
De acordo com a Folha, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, informou que serão liberados R$ 1 bilhão de recursos emergenciais para Petrópolis e outras 50 cidades do país em situação de emergência ou calamidade pública em razão das chuvas, o que ele chamou de "catástrofes climáticas".
Outro recurso que será liberado nos próximos dias será o FGTS para a população, segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Ele informou que os saques devem ser de até R$ 6.200, para os moradores que tenham esse saldo.
© REUTERS / Ricardo MoraesBombeiros e moradores retiram corpos do Morro da Oficina de pessoas que ficaram soterradas após avalanche de terra causada pelas fortes chuvas, Petrópolis, 16 de fevereiro de 2022
Bombeiros e moradores retiram corpos do Morro da Oficina de pessoas que ficaram soterradas após avalanche de terra causada pelas fortes chuvas, Petrópolis, 16 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.02.2022
Bombeiros e moradores retiram corpos do Morro da Oficina de pessoas que ficaram soterradas após avalanche de terra causada pelas fortes chuvas, Petrópolis, 16 de fevereiro de 2022
"A liberação do FGTS será em alguns dias com a relação da prefeitura e do MInistério do Desenvolvimento Regional. Até R$ 6.220, obviamente, com saldo", informou Guimarães.
Nestes dois primeiros meses de 2022, o Brasil já registrou fortes chuvas, alagamentos e mortes em estados como Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
Em Petrópolis, moradores, bombeiros e agentes da Defesa Civil buscam sobreviventes no morro da Oficina após deslizamento, em 16 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2022
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