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Astrônomos medem pela 1ª vez parâmetros das estruturas onde as estrelas nascem na Via Láctea (FOTO)

© Foto / NASA, ESA, e J. Olmsted (STScI)Representação artística de dois quasares no centro de galáxias em fusão
Representação artística de dois quasares no centro de galáxias em fusão - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2022
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A formação de estrelas na Via Láctea ocorre principalmente nos filamentos longos e densos de gás e poeira que se estendem ao longo dos braços espirais da galáxia.
Pesquisadores do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (CfA) mediram pela primeira vez os parâmetros do chamado filamento escuro Nessie, que é um "osso" que delineia a estrutura do braço espiral da Via Láctea.
Astrônomos realizaram observações em infravermelho usando a câmera IRAC do telescópio espacial Spitzer. O estudo foi publicado no portal de pré-impressão arXiv.org. O alvo da pesquisa foi uma enorme nuvem de gás frio e poeira que acompanha a estrutura do braço espiral da Via Láctea.
Acredita-se que a formação de estrelas em nossa galáxia ocorra principalmente nos filamentos longos e densos de gás e poeira que se estendem ao longo dos braços espirais. Estes filamentos são chamados de "ossos" porque juntos eles formam estruturas espirais densas semelhantes a esqueletos galácticos.
Em recente estudo, os cientistas mapearam um filamento, que recebeu o nome de G47.06+0.26, também chamado de Nessie. Ele representa um dos "ossos" do esqueleto espiral.
Pela primeira vez, os astrônomos foram capazes de determinar as características de tal objeto. Isso foi feito graças ao mapeamento detalhado do campo magnético que se estende ao longo do "osso".
Cálculos feitos pelos cientistas mostraram que este filamento tem cerca de 190 anos-luz de comprimento e 5 anos-luz de largura. A estrutura tem cerca de 28.000 massas solares e a temperatura da poeira da qual é composta se mantém em uma média de 255 graus Celsius negativos, escreve portal Phys.org.
O novo estudo permitiu não apenas mapear o "osso" no mapa galáctico, mas também definir as regiões de formação de estrelas jovens. Os astrônomos identificaram áreas ao longo do "osso" onde o campo magnético pode impedir que o gás entre em colapso, se transformando em estrelas.
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