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Taiwan divulga comunicado 'condenando veementemente' declaração conjunta de Putin e Xi Jinping

© REUTERS / Ann WangVeteranos participam de cerimônia de hasteamento de bandeira em antigo posto militar em Kinmen, Taiwan, 15 de outubro de 2021
Veteranos participam de cerimônia de hasteamento de bandeira em antigo posto militar em Kinmen, Taiwan, 15 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 05.02.2022
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Em mensagem divulgada após a reunião entre os líderes da China e Rússia na sexta-feira (4), Moscou afirmou que é contra a independência de Taiwan "de qualquer forma".
O Ministério das Relações Exteriores de Taiwan divulgou uma nota neste sábado (5). O governo de Taiwan informou que "condena veementemente" o posicionamento do governo russo perante a independência de Taiwan.

"Em resposta a declaração conjunta da Federação da Rússia e a República Popular da China [...] em que a Rússia confirma que adere ao princípio da 'China única' e reconhece Taiwan como parte integral do território chinês, o Ministério das Relações Exteriores expressa seu forte protesto e também condena veementemente a linguagem falsa que infringe a soberania da República da China [Taiwan]", disse o ministério em comunicado.

O princípio da "China única" considera que a China Popular, o Tibete, Hong Kong, Macau, Xinjiang e Taiwan façam parte do território chinês.
O Ministério das Relações Exteriores de Taiwan também informou que Taiwan e China não são subordinadas uma à outra e que o governo chinês nunca governou Taiwan.

"O governo chinês não tem o direito de representar Taiwan em nível internacional e não deve forçar outros países, organizações internacionais e empresas internacionais a fazer comentários falsos usando seu princípio fictício de 'China única' contra sua vontade e fatos", disse o ministério.

Taiwan é um território autogovernado, mas com laços estreitos com os EUA, incluindo militares, apesar da falta de reconhecimento oficial por parte de Washington e de quase todos os países do mundo. Nos anos 1970, a ONU passou a reconhecer a República Popular da China como a única representante legítima da China.
Pequim, por sua vez, declara que apenas é uma questão de tempo até Taipé se reunificar com a China continental, e que se trata de uma questão interna do país.
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