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Tensões OTAN-Rússia: Pentágono revela localização de submarino americano no Mediterrâneo (FOTOS)

© Foto / Flickr.com / Marinha dos EUASubmarino USS Albany (SSN 753) de classe Los Angeles (imagem referencial)
Submarino USS Albany (SSN 753) de classe Los Angeles (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 22.01.2022
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O Pentágono revelou a localização de um submarino de ataque que pode ser utilizado em um possível conflito armado na Europa, as armas a bordo do navio têm a capacidade de alcançar a fronteira oriental ucraniana com a Rússia.
A Marinha dos EUA revelou no Twitter nesta quarta-feira (19) que alguns dias antes o submersível USS Georgia tinha feito uma "breve parada" na costa oeste da ilha do Chipre, localizada no Mediterrâneo Oriental.
Uma vez que a informação da presença de um submarino de ataque americano certamente não precisa de ser conhecida de todo o mundo, a única conclusão é que a Marinha pretendia divulgar que este navio de guerra se encontra lá agora.
Submarino de mísseis guiados USS Georgia (SSGN 729) da classe Ohio, que opera na área de responsabilidade da 6ª Frota dos EUA, realizando uma breve parada para o pessoal perto de Limassol, Chipre.
O USS Georgia é um dos quatro submarinos da classe Ohio convertidos pela Marinha em submersíveis de mísseis de cruzeiro. Os tubos de mísseis balísticos que outrora carregavam mísseis Trident com ogivas nucleares foram substituídos por outros menores, usados para mísseis de cruzeiro, aumentando drasticamente o número de projéteis que o aparelho pode transportar – de 24 mísseis balísticos para 154 mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Parte do espaço reservado aos antigos tubos de mísseis balísticos foi convertido em compartimentos especiais para implantação de equipes de forças especiais da Marinha dos EUA.
A fronteira oriental da Ucrânia se localiza cerca de 1.600 km a norte, que é aliás o alcance máximo de um míssil Tomahawk.
É bastante improvável que os EUA intervenham diretamente no suposto conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Porém, um navio como o USS Georgia seria provavelmente o método preferível para o fazer, já que muitas vezes no passado, no Afeganistão e na Síria, os EUA optaram por conduzir lançamentos de mísseis de cruzeiro em seus "ataques cirúrgicos" em vez de arriscar a vida dos militares americanos.
O navio de guerra britânico HMS Westminster ancorado em Gibraltar, 19 de agosto de 2013 - Sputnik Brasil, 1920, 26.12.2021
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Moscou tem repetidamente dito que não tem quaisquer planos de atacar a Ucrânia, e que suas unidades de tropas no sul da Rússia fazem parte de exercícios. No entanto, o presidente russo Vladimir Putin observou que a OTAN ameaça cruzar as linhas vermelhas russas na região, que incluem a continuação da expansão da Aliança para leste e a implantação de armas ofensivas na Ucrânia.
O presidente dos EUA, Joe Biden não fez ameaças de participação direta em tal conflito militar, mas afirmou que a Rússia seria punida com sanções e que Washington intensificaria sua ajuda militar a Kiev.
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