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Flor de 164 milhões de anos encontrada na China pode resolver mistério 'abominável' de Darwin (FOTO)

© Foto / Pixabay / perezvckingBotão de flor (imagem referencial)
Botão de flor (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 18.01.2022
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Segundo os autores do estudo, esta descoberta "estabelece a presença de angiospermas no Jurássico e exige repensar a sua evolução".
Cientistas chineses encontraram um fóssil de botão de flor, cuja análise de dados genéticos sugere que as plantas com flores, ou angiospermas, evoluíram dezenas de milhões de anos antes do que se pensava, segundo estudo publicado na Geological Society.
Os pesquisadores esperam que esta descoberta ajude a resolver o mistério que Charles Darwin qualificou em seu tempo como "abominável", por não encontrar uma resposta para ele.
A questão que o naturalista inglês colocou era a seguinte: se a flor fóssil mais antiga não tem mais de 130 milhões de anos, como se poderia explicar que as angiospermas começaram a dominar os ecossistemas apenas 20 ou 30 milhões de anos depois e evoluíram tão rapidamente para uma diversidade tão grande?
Flor de 164 milhões de anos encontrada na China - Sputnik Brasil, 1920, 18.01.2022
Flor de 164 milhões de anos encontrada na China
Em 2016, os cientistas chineses encontraram uma flor chamada Euanthus, de 145 milhões de anos. Em 2018, foi descoberta outra flor fossilizada na China, denominada Nanjinganthus, de 174 milhões de anos.
No entanto, nem todos os botânicos estão convencidos de que estas descobertas sejam verdadeiras angiospermas. Alguns acreditam que estas plantas são demasiado primitivas para serem consideradas flores, enquanto outros pensam que suas estruturas são demasiado complexas para uma gimnosperma, um tipo de planta mais antigo, com sementes não fechadas e que carece de flor, como uma conífera.
Dessa forma, a recém-descoberta Florigerminis jurássica poderia ser considerada a angiosperma procurada, já que está perfeitamente conservada e tem mais de 164 milhões de anos. O caule da planta contém não apenas um botão de flor, mas também folhas e um fruto.
Segundo os autores do estudo, esta descoberta "estabelece a presença de angiospermas no Jurássico e exige repensar a sua evolução".
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