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Criminosos vendem acesso à base de dados com informações pessoais de Bolsonaro e ministros do STF

© Folhapress / Pedro LadeiraO presidente Jair Bolsonaro (PL) durante cerimônia de lançamento do programa Rodovida 2022, em Brasília.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) durante cerimônia de lançamento do programa Rodovida 2022, em Brasília. - Sputnik Brasil, 1920, 18.12.2021
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Informações como CPF, RG, assinatura pessoal e fotos estão disponíveis em base de dados a que se pode ter facilmente acesso por apenas R$ 200.
Em um esquema articulado e rico em detalhes, criminosos vendem por R$ 200 acesso à base de dados com informações pessoais do presidente, Jair Bolsonaro (PL), de ministros do STF, dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), segundo a Folha de São Paulo.
Todas as autoridades citadas acima estão com os dados de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) à venda. Com o documento, é possível ter acesso a informações como filiação, CPF, RG, assinatura, número da carteira e data de validade.
Ao mesmo tempo, é possível alcançar dados no cadastro do SUS, além dos básicos como CPF e nome dos pais, está disponível sua raça, telefones, número da carteira nacional de saúde e, no caso do presidente da República, o seu endereço no Palácio da Alvorada.
Hacker - Sputnik Brasil, 1920, 10.12.2021
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Além dos presidentes, ministros e do governador, dados de milhões de brasileiros também estão disponíveis, basta um login e senha para o acesso ser realizado de forma fácil e rápida.
De acordo com a mídia, funcionários públicos vendem acesso ao banco de dados das instituições para criminosos montarem os dados nos sites, e assim, venderem para o consumidor final.
Essa não é a primeira vez que que dados pessoais de Bolsonaro, dos ministros do STF e outros políticos vazam.
No início do ano, seus dados estavam entre os de 233 milhões de pessoas que vazaram, entretanto, a diferença desta vez é que os painéis oferecem conteúdos atualizados em um período que varia de alguns dias a cerca de um mês, além de não dependerem de vazamentos anteriores, segundo a Folha.
Caso o vazamento de dados de chefes de Poderes seja uma ameaça à sua integridade, os responsáveis podem ser acusados de crime contra o Estado democrático de Direito, e por serem servidores públicos, aqueles que vendem os acessos podem ser acusados de violação do sigilo funcional.
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