Novo navio de guerra poderia ajudar China a ter maior controle sobre o Pacífico

Segundo especialistas norte-americanos, a construção de um superporta-aviões chinês estaria quase completa, com base em imagens de satélite mostrando um estaleiro em Xangai.

A Marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) da China deverá, em breve, reforçar sua frota com um novo porta-aviões, uma embarcação massiva de 300 metros de comprimento.

Conhecido na generalidade como Type 003, o novo navio de guerra poderá ajudar Pequim a exercer maior controle sobre a região do Pacífico. A embarcação tem capacidade de abrigar várias dezenas de helicópteros e aeronaves de apoio, pelo que os especialistas acreditam que esta poderosa adição às Forças Armadas do gigante asiático será, pelo menos, idêntica às capacidades de seu homólogo norte-americano.

Estão sendo feitos os últimos trabalhos no superporta-aviões no estaleiro de Jiangnan, informa o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), adicionando que "com base nas informações disponíveis e no progresso observado em Jiangnan [...] o Type 003 será colocado ao serviço dentro de três a seis meses".

Os analistas dos EUA teriam recebido imagens de satélite recentes do estaleiro chinês e, analisando as fotografias de alta qualidade, os principais componentes externos da embarcação de guerra estão quase completos.

Steady progress on the construction of China’s third aircraft carrier has continued throughout 2021, and the vessel—commonly known as the Type 003—may launch in the coming months.

Learn more here: https://t.co/W76Jc6SzNV pic.twitter.com/CQFkTBOo8J

— CSIS (@CSIS) November 10, 2021

O progresso constante na construção do terceiro porta-aviões da China continuou durante 2021, e a embarcação – geralmente conhecida como Type 003 – pode entrar ao serviço nos próximos meses.

O Type 003 poderia estar equipado com um novo sistema de lançamento semelhante aos sistemas desenvolvidos para os porta-aviões da Marinha dos EUA, sugere o relatório do think tank.

O superporta-aviões em causa foi encomendado por Pequim no final de 2019 e deve entrar ao serviço até 2024, conforme as estimativas do Pentágono.