"Os ataques continuaram e a operação militar Ana Karina Rote é para consolidar a vitória elétrica e para terminar de limpar de ataques fascistas o sistema elétrico para o nosso povo", declarou o chefe de Estado a uma rede de rádio e televisão.
Maduro realizou uma videoconferência com o alto comando militar e os representantes das Zonas de Defesa Integral de todo o país no Palácio de Miraflores (sede da Presidência da Venezuela).
"Na madrugada nos deram um ataque brutal no ocidente do país, nos defendemos respondemos e reconectamos aí mesmo em Zulia (oeste), Táchira (oeste), Mérida (oeste), Trujillo (oeste), estão nos atacando permanentemente, mas nós já temos capacidade de defesa", afirmou.
Além disso, Maduro alertou que pessoas pagas em dólares estão instaladas em zonas populares para gerar violência e caos nas ruas. Ele pediu aos grupos próximos ao Partido Socialista Unido da Venezuela a se manterem em alerta.
O presidente assinalou também que o objetivo dos exercícios militares que se realizarão no fim de semana é posicionar todas as forças civis e militares para assegurar o sistema elétrico nacional, assim como o fornecimento de água.
Maduro responsabilizou os EUA pela guerra energética contra a Venezuela. Washington, por sua vez, negou qualquer tipo de participação. A Corpoelec, a companhia elétrica estatal venezuelana, considerou o incidente de "sabotagem" e episódio da guerra energética contra o país.