Maduro afirma que ataques a sistema elétrico da Venezuela continuam

© REUTERS / Carlos Garcia RawlinsManifestante com a bandeira venezuelana
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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que os ataques ao sistema elétrico nacional continuam após o apagão do passado 7 de março.

"Os ataques continuaram e a operação militar Ana Karina Rote é para consolidar a vitória elétrica e para terminar de limpar de ataques fascistas o sistema elétrico para o nosso povo", declarou o chefe de Estado a uma rede de rádio e televisão.

Maduro realizou uma videoconferência com o alto comando militar e os representantes das Zonas de Defesa Integral de todo o país no Palácio de Miraflores (sede da Presidência da Venezuela).

"Na madrugada nos deram um ataque brutal no ocidente do país, nos defendemos respondemos e reconectamos aí mesmo em Zulia (oeste), Táchira (oeste), Mérida (oeste), Trujillo (oeste), estão nos atacando permanentemente, mas nós já temos capacidade de defesa", afirmou.

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O presidente indicou que o seu país enfrentou "uma prova extrema" com o apagão nacional, em que a população demonstrou a sua organização. No entanto, Maduro destacou que as organizações comunais e os que distribuem os alimentos devem cooperar com os militares.

Além disso, Maduro alertou que pessoas pagas em dólares estão instaladas em zonas populares para gerar violência e caos nas ruas. Ele pediu aos grupos próximos ao Partido Socialista Unido da Venezuela a se manterem em alerta.

O presidente assinalou também que o objetivo dos exercícios militares que se realizarão no fim de semana é posicionar todas as forças civis e militares para assegurar o sistema elétrico nacional, assim como o fornecimento de água.

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O colapso energético na Venezuela ocorreu no dia 7 de março após um acidente na Hidrelétrica de Guri, responsável pelo fornecimento de 80% da energia ao país, como resultado de um ataque cibernético ao sistema de controle da usina, segundo o governo. O apagão durou até quarta-feira (13), atingindo 23 estados do país.

Maduro responsabilizou os EUA pela guerra energética contra a Venezuela. Washington, por sua vez, negou qualquer tipo de participação. A Corpoelec, a companhia elétrica estatal venezuelana, considerou o incidente de "sabotagem" e episódio da guerra energética contra o país.

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