Banqueiros do Equador são presos nos EUA

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Dois irmãos banqueiros do Equador, procurados no país sul-americano pela acusação de terem roubado milhões de dólares de um banco, foram detidos na Flórida pelas autoridades de imigração dos EUA.

William e Roberto Isaias foram detidos na quarta-feira em Miami e ficarão presos para possível deportação, informou o porta-voz da Imigração e Alfândega Nestor Yglesias.

O governo do Equador tem buscado a extradição dos irmãos há anos, mas não ficou claro o que motivou suas prisões. Yglesias disse apenas que os homens estavam "ilegalmente presentes" nos EUA.

O banco Filanbanco era o maior do Equador e sua falência no fim dos anos 90 contribuiu para um colapso econômico. Os irmãos foram acusados de fraude, mas fugiram do país antes do julgamento. Eles foram considerados culpados à revelia e sentenciados a oito anos de prisão em 2012. Os irmãos negam as acusações e têm lutado para reaver negócios e bens apreendidos pelo governo equatoriano.

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As prisões são inconsistentes com o tratamento do caso pelo governo dos EUA até agora, disse o porta-voz dos irmãos em Miami, Freddy Balsera, neste domingo (17). Ele observou que a extradição foi negada três vezes nas últimas duas décadas, sob as administrações republicana e democrata.

"Não achamos que isso foi planejado. Achamos que é essa a forma que a atual política de imigração está sendo aplicada", disse Balsera.

O advogado também disse que seus clientes são gratos aos EUA por lhes dar refúgio do regime do ex-presidente equatoriano Rafael Correa, que governou de 2007 a 2017.

Roberto Isaias, de 74 anos, foi preso em um consultório médico, enquanto William, 75, foi preso em casa, disse Balsera. Ambos estão no Centro de Detenção Krome, nos arredores de Miami.

O procurador do governo equatoriano em Miami não respondeu a e-mails ou a uma mensagem telefônica deixada no fim de semana.

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