"Independentemente da pressão dos EUA, o número de compradores potenciais de petróleo do Irã aumentou devido à natureza competitiva do mercado e à crescente cobiça por uma maior rentabilidade", comentou o vice-ministro do Petróleo e Assuntos Internacionais do Irã, Amir Hossein Zamaninia, à agência de notícias Shana.
Segundo Zamaninia, há quatro décadas o Irã vem elaborando formas criativas para vender seus produtos, entretanto, a pressão financeira e a influência dos EUA fizeram com que a China, Índia, Coreia do Sul e todos os países que receberam isenções dos EUA para negociar com o Irã comprassem uma quantidade exata de barris, sem qualquer barril adicional.
Donald Trump acusa o Irã de estar desenvolvendo um programa nuclear secreto, apesar de 12 relatórios do Órgão Internacional de Energia Atômica terem afirmado que não há indícios de qualquer programa nuclear.
As últimas restrições impostas pelos EUA incluem a compra de petróleo e produtos petroquímicos iranianos, bem como, operações portuárias e empresas marítimas iranianas, além de restringir transações de instituições financeiras como o Banco Central do Irã.
Entretanto, os EUA concederam uma exceção temporária para compra de petróleo iraniano para oito governos, sendo eles da China, Índia, Itália, Grécia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan e da Turquia.