4ª divisão dos sistemas S-400 entra em serviço na fronteira entre Rússia e Ucrânia (VÍDEO)

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Sistemas S-400 posicionados na Crimeia - Sputnik Brasil
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A quarta divisão dos novos sistemas de defesa antiaérea S-400 Triumpf entrou em serviço no norte da península da Crimeia, a 20 km da fronteira com a Ucrânia, comunicou nesta quarta-feira (29), o porta-voz da Frota do Mar Negro, capitão de 2ª classe, Aleksei Rulev.

As três divisões anteriores do sistema foram posicionadas para proteger as fronteiras aéreas da Rússia perto das cidades de Feodosiya, Sevastopol e Evpatoriya, também na Crimeia.

"Hoje […] os sistemas de defesa S-400 Triumpf das unidades de proteção antiaérea russa das Forças Armadas e da defesa antiaérea do Distrito Militar do Sul entraram em serviço para assegurar a proteção antiaérea da Crimeia", apontou Rulev.

Ontem (28), o Ministério da Defesa russo comunicou que vários sistemas S-400 efetuaram exercícios de tiro no polígono de Kapustin Yar. Foram realizados disparos contra alvos aéreos simulando alvos balísticos voando a alta velocidade e baixa altitude.

O sistema S-400 Triumph é destinado a interceptar todos os meios modernos de ataque aéreo, inclusive bombardeiros estratégicos, mísseis balísticos e de cruzeiro, bem como atingir alvos terrestres. O sistema é capaz de interceptar alvos a uma distância de até 600 quilômetros, eliminá-los a 400 quilômetros e na altitude de 30 quilômetros.

Provocação da Marinha ucraniana

No domingo (25), três navios da Marinha ucraniana — Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu — atravessaram no estreito de Kerch a fronteira marítima da Rússia ilegalmente, violando os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre o direito marítimo.

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Foi tomada a decisão de usar armas, resultando em três militares ucranianos levemente feridos. As três embarcações da Marinha ucraniana foram apreendidas, as tripulações foram detidas.

Em 26 de novembro a Suprema Rada (parlamento ucraniano) aprovou a imposição da lei marcial no território do país por um prazo de 30 dias. Em 28 de novembro, o líder ucraniano, Pyotr Poroshenko, acionou a iniciativa. 

O presidente russo, Vladimir Putin, chamou o incidente de provocação organizada pelo presidente ucraniano. Em particular, o líder russo indicou que tudo foi feito a fim de introduzir a lei marcial na Ucrânia e, assim, adiar as eleições presidenciais.

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