Conheça a 1ª fuzileira naval a completar teste-chave de operações especiais dos EUA

© Facebook/BaileyWeisA sergento Bailey Weis
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A sargento Bailey Weis se tornou a primeira mulher a finalizar a Fase Dois de um processo competitivo para seleção de oficiais para as forças de operações especiais da Marinha dos EUA.

De acordo o site military.com, Weis completou a Fase Dois do Curso Seletivo e de Avaliação do Comando de Operações Especiais das Forças do Corpo de Fuzileiros Navais, um programa secreto e árduo que testa as habilidades físicas e mentais dos candidatos para fazer parte do Regimento Marine Raider, uma força de operações especiais do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.

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Weis, supervisora de manutenção aérea do Esquadrão de Ataque Naval 542, teve sucesso em ambas as fases do processo seletivo na primeira vez que tentou, mas "não foi selecionada para continuar no Curso de Treinamento Individual", segundo o porta-voz da instituição, major Nick Mannweiler, segundo military.com. Ela decidiu deixar a corporação para seguir outras ambições.

"Só por ser uma mulher […] eu sabia que tinha minhas fraquezas como a parte superior do corpo e outras capacidades", disse Weis recentemente. "Então eu comecei a treinar uns sete ou oito meses antes de ir para o curso."

"É bom ser a primeira, porque assim outras mulheres vão saber que é possível fazer algo do tipo. Se isso faz com que elas queiram fazer mais ou tenham mais confiança, então eu acho que isso quebrará uma boa barreira — especialmente para operações especiais", acrescentou.

Embora outras quatro fuzileiras navais tenham tentado entrar no programa, apenas uma mulher passou pela primeira fase do curso seletivo e de avaliação, e ela não conseguiu a pontuação necessária para seguir adiante.

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Apesar de Weis estar desapontada por não ter conseguido continuar no Curso de Treinamento Individual, ela confia nas pessoas que tomaram a decisão. De acordo com Mannweiler, "apenas 5% dos candidatos selecionados inicialmente irão começar o Curso de Treinamento Individual".

"Eles analisam de várias formas diferentes cada um [dos candidatos] e são extremamente profissionais e precisos com tudo que fazem […] É uma droga, mas você precisa lidar com isso da forma certa", adicionou Weis.

Em fevereiro deste ano, Owen West, subsecretário de Defesa para Operações Especiais e para Conflitos de Baixa Intensidade, ressaltou ao Congresso a necessidade de recrutar mais candidatos.

"Precisamos de mais candidatos sem histórico familiar militar, precisamos de mais diversidade cultural, precisamos de mais mulheres", disse ela na época, escreveu o site.

Weis concordou, afirmado que as soldadas podem dar capacidade incomparável às forças de operações especiais.

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