Editora-chefe da Sputnik entrevista 'suspeitos' de envenenamento de ex-espião Skripal

© Sputnik / Vitaly Belousov / Acessar o banco de imagensEditora-chefe do RT e da Sputnik, Margarita Simonyan no Terceiro Fórum de Mídia China-Rússia, Moscou
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A editora-chefe do RT e da Sputnik, Margarita Simonyan, informou ter entrevistado os cidadãos russos que Londres suspeita de terem envenenado o ex-espião Sergei Skripal e sua filha Yulia.

"Sim, fiz uma entrevista com eles, em breve será emitida", relatou a editora-chefe à Sputnik.

Segundo disse Margarita Simonyan, foram os dois suspeitos que a contataram, ligando para o seu celular. 

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Vladimir Putin disse que as autoridades russas sabem quem são os alegados suspeitos do envenenamento, sublinhando que são civis e que "não há nada de especial e criminoso neles ". O líder também pediu que eles próprios falassem à mídia sobre si.

Caso Skripal

Em 4 de março, ex-agente secreto Sergei Skripal e sua filha foram envenenados na cidade britânica de Salisbury, o que provocou um grande escândalo internacional. Londres acusou Moscou de ter orquestrado o ataque com o que especialistas do Reino Unido afirmaram ser o agente nervoso A234 (também conhecido como "Novichok").

A parte russa negou todas as acusações, exigindo acesso à investigação do caso e a seus cidadãos que estavam no hospital britânico, mas Londres recusou todos os pedidos.

Mais tarde, o chefe de um laboratório secreto do Ministério da Defesa britânico afirmou que os especialistas não conseguiram definir a origem da substância tóxica com que teriam envenenado os Skripal.

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Em meados de maio, Sergei Skripal teve alta, enquanto sua filha já tinha saído do hospital ainda em abril.

No início de setembro, a parte britânica mostrou fotos de dois alegados suspeitos do envenenamento — Aleksandr Petrov e Ruslan Bosharov — e alegou que os dois indivíduos eram oficiais da Departamento Central de Inteligência (GRU, sigla em russo), mas logo acrescentou que os nomes são falsos. Moscou disse que os nomes "não dizem nada" à Rússia e apelou novamente a Londres para que passe a cooperar em vez de acusar.

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