Economia russa colhe frutos da guerra comercial entre EUA e China

© AFP 2023 / How Hwee YoungBandeiras da Rússia e China durante a reunião de Vladimir Putin e Xi Jinping
Bandeiras da Rússia e China durante a reunião de Vladimir Putin e Xi Jinping - Sputnik Brasil
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O comércio entre Moscou e Pequim tem crescido a cada mês em 2018. A tendência tem continuado em meio à tensão comercial entre a China e os EUA.

O volume do comércio em julho entre a Rússia e a China chegou a 58,35 bilhões de dólares (cerca de 218,8 bilhões de reais), o que significa um aumento de 25 por cento em termos anuais, de acordo com os dados de alfândega chinesa. O volume de exportações da China à Rússia durante este período aumentou em 16,6 por cento e atingiu 26,9 bilhões de dólares (mais de 100 bilhões de reais). A China gastou 31,45 bilhões de dólares (cerca de 118 bilhões de reais) em compras de mercadorias russas, o que representa um aumento de 34,9 por cento.

Os países esperam ultrapassar a marca de 100 bilhões de dólares (cerca de 375 bilhões de reais) neste ano. Em 2017 o comércio bilateral chegou a 84,1 bilhões de dólares (cerca de 315,4 bilhões de reais), com 19 por cento de crescimento em comparação com o ano anterior. A Rússia e a China estabeleceram como objetivo aumentar o comércio bilateral até 200 bilhões de dólares (cerca de 750 bilhões de reais) anuais.

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As exportações chinesas a outros países também estão crescendo, apesar das tarifas impostas pela administração de Trump. O excedente do comércio chinês com os EUA permanece perto da marca de recorde, encolhendo um pouco dos 28,97 bilhões de dólares (cerca de 108,6 bilhões de reais) em junho para 28,09 bilhões de dólares (cerca de 105,3 bilhões de reais) em julho.

A mídia chinesa continua criticando Washington por suas medidas comerciais agressivas.

"Certas pessoas vão contra a maré em prol de seus próprios interesses e vão contra a moralidade; as barreiras tarifárias aumentam descontroladamente e o porrete da hegemonia é erguido em todos os lugares", escreveu recentemente a agência de notícias chinesa Xinhua.

"Embora possa trazer uma satisfação momentânea, isso complicará a solução dos desequilíbrios econômicos ou desajustes políticos e outros problemas profundamente enraizados", acrescentou a agência.

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