Rússia e Índia lançam mão de 'fórmula mágica' para fugir das sanções dos EUA

© Sputnik / Aleksey Nikolsky / Acessar o banco de imagensPresidente russo, Vladimir Putin, se encontra com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, Kremlin, Moscou, 23 de dezembro de 2015
Presidente russo, Vladimir Putin, se encontra com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, Kremlin, Moscou, 23 de dezembro de 2015 - Sputnik Brasil
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A Rússia e a Índia estão tentando contornar as sanções dos Estados Unidos usando a rúpia e o rublo para facilitar acordos militares, de acordo com o jornal indiano The Economic Times.

O jornal relata que as sanções dos EUA estão causando prejuízos de US$ 2 bilhões em acordos de defesa entre a Rússia e a Índia, já que os pagamentos estão ficando emperrados. Os países estão tentando evitar isso mudando para assentamentos em moedas domésticas e abandonando o dólar.

A Índia é um dos maiores compradores de equipamentos militares da Rússia. Desde a década de 1960, os países assinaram contratos militares no valor de US$ 65 bilhões.

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Agora, os acordos comerciais entre os países são estimados em US$ 12 bilhões. A Índia está pronta para comprar o sistema de defesa aérea S400 da Rússia em um acordo de US$ 5 bilhões. No entanto, a venda está sendo fortemente contestada pelos Estados Unidos, que também estão tentando impedir um acordo semelhante entre a Rússia e a Turquia.

Os acordos de defesa entre a Rússia e a Índia são atualmente denominados em dólares norte-americanos. Os países discutiram várias maneiras de contornar as sanções dos EUA, incluindo pagamentos em moedas estrangeiras, como o dólar de Singapura. As conversas estão sendo conduzidas entre o Vijaya Bank e o Indian Bank, do lado indiano, e o maior credor da Rússia, o Sberbank.

Uma opção que agora está descartada é pagar em dólares americanos a entidades russas não sancionadas. "Esta opção foi decidida contra, já que teria aberto muitas questões legais e de auditoria, especialmente porque os acordos de defesa são analisados de perto. Ninguém queria ter uma chance", disse um alto funcionário envolvido nas conversas ao jornal indiano.

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