OTAN prepara unidade de 30 mil soldados para retaliar alegada 'invasão russa'

© AFP 2023 / John MacDougallForças Armadas da Alemanha
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A Aliança Atlântica pretende aumentar a sua prontidão de combate no caso de um possível "ataque russo", comunicou neste sábado (2), a edição Die Welt, citando funcionários de alto escalão da organização.

Segundo a edição, a OTAN quer criar uma unidade operacional, composta por 30 mil militares dos países da aliança. Prevê-se que a unidade tenha em seu dispor várias centenas de caças e navios.

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, em uma coletiva de imprensa após uma reunião do Conselho do Atlântico Norte (NAC) na sessão dos Ministros da Defesa na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica. - Sputnik Brasil
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A unidade de reserva será integrada à Força de Reação Rápida da Aliança Atlântica (Response Force), que no momento contabiliza aproximadamente 20 mil militares. O prazo exigido para pô-la em estado de prontidão de combate é de 30 dias.

A Alemanha é considerada o país-chave da nova unidade, contudo, o diplomata entrevistado pela edição precisou que a iniciativa da criação da unidade pertenceu a Washington. 

"Precisamos de aprender a reposicionar um grande número de soldados e equipamento de forma mais rápida possível para poder resistir com confiança a uma invasão", explicou o diplomata. 

Os ministros da Defesa da Aliança Atlântica debaterão a criação da unidade no decorrer de um encontro que terá lugar em Bruxelas nos dias 7 e 8 de junho. Em meados de julho os integrantes da aliança devem adotar uma declaração política.

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A Rússia vem expressando repetidamente suas preocupações quanto ao crescimento da presença militar da OTAN perto de suas fronteiras. Em abril, durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU, o presidente russo, Vladimir Putin, indicou que a OTAN está tentando "provocar novos conflitos e agravar os antigos no espaço pós-soviético". 

O chanceler russo, Sergei Lavrov, indicou que nenhuma ação da OTAN "aumenta a segurança de ninguém". 

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