Estudos comprovam: juventude dá boas-vindas a novas manias sexuais

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Formas de sexo não tradicional ganham popularidade entre jovens nos últimos anos em comparação à década de 90, afirmam cientistas.

"Observações sobre quando e como jovens começam a fazer sexo nos ajudarão a formular novas abordagens para discussão quanto à educação sexual e aos perigos das formas não tradicionais de aproximação íntima, no intuito de livrar a juventude de problemas de saúde no futuro", diz Ruth Lewis da Escola de higiene e medicina tropical de Londres.

Nos últimos anos surgiram duas opiniões opostas: alguns acreditam que jovens passaram a se tornar adultos mais cedo, ingerindo bebidas alcoólicas e fazendo sexo ainda na escola; outros estão seguros que jovens contemporâneos, ao contrário, demoram mais para amadurecer, vivendo com seus pais e sem trabalho até os 30 anos.

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Por outro lado, últimas pesquisas norte-americanas indicam que os jovens de hoje em dia são mais calmos e modestos do que seus pais da geração Pepsi e avôs dos anos 60.

Para entender qual das opiniões é a mais certa, a equipe de Lewis decidiu analisar dois aspectos: quando começou a vida sexual e de que formas o sexo é praticado nos primeiros 25 anos de vida. Ao analisar dados de 45.000 jovens britânicos, cientistas chegaram à conclusão que durante últimas duas décadas alguns hábitos dos jovens mudaram.

Por exemplo, não mudou a idade do primeiro beijo e sexo que acontece entre 14 e 16 anos de idade, no entanto, as formas de sexo mudaram: sexos anal e oral ganharam mais popularidade entre jovens contemporâneos. Segundo afirmam cientistas, antes, apenas um décimo dos jovens preferia experimentos na cama ao sexo tradicional.

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Hoje em dia os dados apontam preferências completamente opostas, um quarto dos rapazes e uma em cada cinco moças fazem sexo não tradicional. Segundo cientistas, as mudanças estão ligadas à crescente "sexualização" da cultura moderna e divulgação de informações sobre o assunto na Internet.

Segundo Lewis, citada pela revista Journal of Adolescent Health, os serviços sociais e escolas devem levar em consideração essa tendência para proteger os jovens de problemas de saúde, ligados também à propagação de infecções venéreas.

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