Militantes foram expulsos de todos os bairros de Aleppo

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As forças do governo e a milícia estão terminando a libertação de Aleppo oriental dos terroristas, informou o representante do Estado-Maior das Forças Armadas russas, tenente-general Viktor Poznikhir na quinta-feira (15).

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"Como resultado da ofensiva, os militantes foram expulsos de todos os bairros que controlavam. Durante os combates, o exército sírio eliminou 900 terroristas, foram destruídas dezenas de peças de material militar pesado", informou o tenente-general.

Segundo ele, na sequência da operação realizada, foram completamente libertados 105 quarteirões de Aleppo com uma área total de 78,5 quilômetros quadrados.

"Chamo atenção para o fato que, conforme decisão do presidente da Federação da Rússia Vladimir Putin, a aviação da Força Aeroespacial russa não é usada em Aleppo desde 18 de outubro", sublinhou Poznikhir.

Mais de 3 mil militantes abandonaram Aleppo voluntariamente; cerca da metade deles foram anistiados, aponta Poznikhir.

"O total de 3.033 militantes abandonaram Aleppo voluntariamente, 1.524 deles foram anistiados e liberados, continuamos verificando os outros casos", informou o tenente-general aos jornalistas.

Segundo ele, mais de mil pessoas foram transportadas pelo corredor humanitário a partir do bairro de Salah al-Din, em Aleppo, rumo ao povoado de Al-Rashidin.

De acordo com o alto representante russo, mais de 108 mil civis, entre eles, 47 mil crianças, foram levados em segurança para as áreas de Aleppo através de corredores humanitários.

Os confrontos entre as forças sírias e militantes em Aleppo, a maior cidade síria, foram iniciados em 2012. Durante o segundo ano da guerra civil na Síria, os grupos radicais conseguiram tomar bairros de Aleppo oriental. A parte ocidental da cidade se tornou baluarte do exército sírio.

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Um ponto de virada nesse confronto aconteceu em outono de 2016, quando as forças do governo sírio, apoiadas pela Força Aeroespacial russa, realizaram uma ofensiva de larga escala contra os quarteirões tomados por rebeldes. A libertação de Aleppo, considerado um ponto estratégico para transporte, permitirá assumir controle da região centro-oeste da Síria e iniciar ofensiva contra os grupos armados na província de Idlib e em outras direções.

A ofensiva bem-sucedida do exército sírio provocou brusca reação por parte dos países do Ocidente: pressionamento do governo do presidente sírio Bashar Assad, reforço da política de sanções e adoção de medidas que visam estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre o território da cidade.

Vale ressaltar que quando a ofensiva do exército sírio em Aleppo já estava na reta final, os EUA e seus aliados pararam a operação que tinha por objetivo tomar a cidade de Raqqa e iniciar a ofensiva contra Palmira.

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