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Michel Temer toma posse definitiva na presidência da República

© REUTERS / Adriano MachadoMichel Temer durante uma cerimônia dedicada ao Bolsa Família em 29 de junho de 2016
Michel Temer durante uma cerimônia dedicada ao Bolsa Família em 29 de junho de 2016 - Sputnik Brasil
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Com o afastamento definitivo da agora ex-presidenta Dilma Rousseff, o até então presidente interino Michel Temer foi definitivamente empossado na presidência da República nesta quarta-feira (31).

Anunciada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, a cerimônia de posse foi programada para às 16h, no plenário da Câmara dos Deputados, mas acabou atrasando e foi transferida para o plenário do Senado.

O ato solene contou com a presença de seus ministros de Estado, assessores próximos e comandantes das três Forças Armadas. Ao chegar no plenário do Senado, Temer foi recebido por parlamentares que são líderes do governo.

Após o juramento de defender e cumprir a Constituição, Temer foi oficialmente empossado presidente da República por Renan Calheiros.

Michel Temer durante posse de diretoria do BNDES, Petrobras, Caixa Econômica e IPEA - Sputnik Brasil
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Temer grava pronunciamento que será exibido na noite desta quarta-feira
O Senado aprovou o afastamento definitivo de Dilma por 61 votos a 20. A votação do impeachment foi dividida em duas. Depois de aprovar a perda do mandato da ex-presidenta, o Senado manteve, por 42 votos a 36, seus direitos políticos.

Às 15h30 Temer foi oficialmente notificado da decisão do Senado de afastar definitivamente Dilma. O documento oficializando o resultado da votação foi entregue a ele pelo primeiro secretário do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO).

Empossado, Michel Temer dará início à sua agenda no cargo de presidente e viajará para Hangzhou, na China, onde participa da Cúpula de Líderes do G-20, que reúne as maiores economias do mundo.

Presidenta Dilma Rousseff durante declaração para apoiadores do lado de fora do Palácio do Planalto - Sputnik Brasil
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Dilma se manifesta após impeachment reforçando discurso de golpe
Dilma, por sua vez, terá agora 30 dias para deixar o Palácio da Alvorada. Ela se muda para Porto Alegre (RS), onde mora sua filha, e seu projeto agora é descansar e, em seguida, viajar.

Eleita duas vezes presidente da República, em 2010 e em 2014, Dilma foi a primeira mulher a governar o Brasil e deixa o poder depois de um processo de impeachment marcado pela mais longa sessão já realizada pelo Senado. Durou de 25 a 31 de agosto, com intervalos apenas para refeições e descanso noturno. Ao final, por 61 votos a 20, ela foi impedida de continuar governando, mas se manteve habilitada para para o exercício de função pública.

A presidência do Brasil foi o primeiro cargo público obtido em disputa eleitoral por Dilma Rousseff. Antes disso, ela ocupou secretarias no governo municipal de Porto Alegre, no governo do Rio Grande do Sul, no Ministério de Minas e Energia e na Casa Civil da Presidência da República no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

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