Japão e EUA querem 'juntar os esforços' para evitar novo horror

© AFP 2023 / JIM WATSONBarack Obama e Shinzo Abe durante evento solene em Hiroshima em 27 de maio de 2016
Barack Obama e Shinzo Abe durante evento solene em Hiroshima em 27 de maio de 2016 - Sputnik Brasil
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São os EUA e o Japão os que devem assegurar que a horrível experiência de Hiroshima e Nagasaki não se repita, declarou o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

O chefe do governo do Japão fez esta afirmação, que chega a ser humilde, nesta sexta-feira, durante a histórica visita do presidente norte-americano ao seu país.

"O nosso dever e a nossa responsabilidade consistem em não permitir a repetição de nada semelhante em nenhuma parte do mundo e em transmitir este sentimento [a outras gerações]", disse Abe durante a cerimônia de homenagem às vítimas do bombardeio nuclear de Hiroshima, no Parque da Paz, 61 ano depois do trágico acontecimento.

Barack Obama também estava presente durante a cerimônia.

Shinzo Abe afirmou que espera por um mundo sem armamentos nucleares, afirmando que "por largo e difícil que seja este camino, é preciso o percorrer".

"O Japão e os EUA cumprirão este dever, unindo os seus esforços", sublinhou o primeiro-ministro.

No entanto, Barack Obama cumpriu a sua promessa e poupou desculpas ao Japão pelos bombardeios, que aconteceram em 6 e 9 de agosto de 2016 em Hiroshima e Nagasaki, respectivamente. É o único exemplo de uso de armamento nuclear com fins militares.

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Em uma entrevista ao jornal japonês Asahi, publicada hoje, Obama reconheceu que resta fazer muito para alcançar um mundo sem perigo nuclear. "Um dos desafios mais complicados é a Coreia do Norte", afirmou o presidente norte-americano, sem deixar de descrever o programa nuclear de Pyongyang como "ameaça à região [asiática], aos EUA e ao mundo inteiro", justificando desta maneira as sanções contra esse país.

O atual líder estadunidense é o primeiro presidente dos EUA a visitar Hiroshima depois dos bombardeios.

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