Salve-se quem puder! Nova bactéria perigosa descoberta nos EUA

© flickr.com / VeeDunna bactéria E. coli
a bactéria E. coli - Sputnik Brasil
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A descoberta desta bactéria tem sido preconizada há muito. Afinal, a chamada bactéria superbug (batizada assim por ser resistente a antibióticos) foi descoberta nos EUA pela primeira vez, limitando potencialmente a eficiência de medicamentos contemporâneos que salvam vidas.

De acordo com a pesquisa do Departamento da Defesa dos EUA, a bactéria E. coli. resistente ao antibiótico poderoso colistina (usado em casos especialmente graves), foi achada na urina de uma mulher norte-americana de 49 anos. Cientistas receiam que a descoberta “anuncia o aparecimento de uma bactéria realmente resistente a todos os remédios”.

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Ainda não se registra uma propagação da bactéria que possa ser chamada de epidêmica, além disso, ela é vulnerável a outros antibióticos. Contudo, ela tem a possibilidade de trocar genes o que provoca grande preocupação.

O gene mcr-1, que é responsável pela resistência à colistina, é transportado sobre uma microscópica placa de plasmídeo, que facilita às bactérias a o transportarem para outras. 

Se este gene passe para outra bactéria patogênica que tinha formado a resistência aos antibióticos como penicilina, tetraciclina ou ceftarolina, isso pode levar ao aparecimento do organismo potencialmente invencível, tornando todos os antibióticos que existem hoje em dia inúteis.

Se esta bactéria espalhará, o mundo pode retroceder a uma época quando não tinham existido nenhuns antibióticos, comunica o diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), Tom Frieden. E a possibilidade disso é, infelizmente, muito elevada.

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Existe uma bactéria chamada enterobacteriaceae resistente à carbapenema, ou CRE, pela sigla em inglês. Ela é conhecida pela sua resistência aos antibióticos da classe carbapenema, e a colistilina é o tratamento único que está disponível para os médicos. Tais bactérias com nível de resistência forte se chamam superbugs.

Se a CRE absorver o gene mcr-1, ele pode se tornar em uma superbug horrível que não pode ser eliminada até que uma nova classe de antibióticos seja criada.

Felizmente, a bactéria E. coli que foi descoberta na urina da mulher norte-americana não foi resistente à carbapenema, permitindo que a paciente fosse tratada com êxito.

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